domingo, 22 de julho de 2012

Dedo no Joystick: Spider Man 2: Enter Electro

Spider Man 2: Enter Electro

Continuação de Spider Man, Spider Man 2: Enter Electro saiu um ano depois de seu predecessor. Só que dessa vez sua produção foi realizada pela Vicarious Visions e ele saiu somente para PlayStation. Acompanhemos o review.



Finalmente temos fases que acontecem em chão firme

Enquanto fazia sua ronda rotineira pela cidade, Homem-Aranha acaba por se deparar com um roubo ao laboratório Bio Tech. O ladrão consegue fugir de moto, pois ele trouxe capangas para atrapalhar Spidey. Porém, um sensor é implantado em seu veículo, e Spidey consegue persegui-lo.
Após algumas reviravoltas, perseguições e batalhas, nosso herói descobre que o ladrão na verdade é Electro, e ele roubou aparatos que, se combinados, poderiam dar a ele o poder de um deus. O amigão da vizinhança parte para detê-lo antes que o pior aconteça.

Sumô?

Não há lá muitas diferenças entre SM e SM2. Pode-se notar uma melhora nas texturas, pois no game anterior não havia aquelas marcas de teia na roupa do herói. As mãos também apresentam uma expressividade maior, e não ficam em forma de punhos predominantemente. Mas, infelizmente, a câmera continua do mesmo jeito, atrapalhando.
O combate está um pouco mais fluido e com algumas animações novas. Agora é possível derrubar os inimigos do telhado ( \o/ ) e utilizar teias de gelo e eletricidade. A movimentação continua basicamente a mesma, mas agora podemos exercer melhor o lado sorrateiro e viajar maiores distâncias com a teia.

Enter Sandman

O design das fases continua quase o mesmo. Persiga aquilo, liberte-os, derrote-o. Há missões bastante semelhantes às do primeiro jogo. Mas há uma dificuldade maior dessa vez. Os enigmas estão mais difíceis, os itens BEM mais escondidos e as batalhas bem mais puxadas. O que de começo te impele, mas, uma vez terminado o game, pode-se finalizá-lo uma segunda vez com uma facilidade maior.
As galerias de arte também foram mantidas, assim como as fases de treinamento. As galerias mostram uniformes do herói, personagens, revistas em quadrinhos coletadas durante o game e todo o tipo de coisa do gênero para agradar os fãs.
As fases de treinamento ganharam um toque a la Metal Gear Solid. Elas ocorrem na Sala do Perigo dos X-Men. Tem um visual digital (linhas verdes em um fundo preto) e é possível destravar pontuações para bater. Muito parecido com as VR Missions de Metal Gear.
Há também um modo para criar seu próprio herói, escolhendo uniforme e três habilidades especiais. Não é lá muito legal, mas está lá pra quem quiser dar uma olhada.

Spidey adepto da Hidden Blade?

Uma pena que este game não tem um clima muito “aracnídeo”. A trilha sonora foi bem mais trabalhada, mas é um pouco sombria demais. As fases se focam demais em laboratórios e prédios, é tudo muito cinza. Os inimigos das fases são ora bandidos simples, ora robôs e máquinas, que são cada vez mais frequentes conforme se avança no game. Parece até Star Wars de vez em quando. Ao menos as piadas continuam. Em suma, essa versão ficou algo meio “Batman cômico cibernético”.

Algo me diz que é a linha esmeralda do trem de São Paulo

Enfim, Spider Man 2: Enter Electro é um bom jogo, mas poderia ser melhor, ainda mais por ser a sequência de um jogo tão aclamado. Ele ainda é um dos melhores games do aranha disponíveis, e não deveria ser desperdiçado, por fãs ou por não-fãs.

Nome: Spider Man 2: Enter Electro
Plataforma: PlayStation
Pontos Fortes: Mais desafiador
Pontos Fracos: Atmosfera e falta de novidades
Nota do Léo: 7,5
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