segunda-feira, 16 de julho de 2012

Dedo no Joystick: Spider Man

Spider Man


Uma das minhas febres de infância foi sem dúvida o Homem Aranha. Me lembro bem. Foi na época em que o seu desenho estava na TV, seu filme nos cinemas e seu game no meu videogame. Spider Man (2000) é o assunto do post de hoje. Se você tem medo de altura ou não suporta gracinhas, seu lugar não é aqui.


 Spidey” e suas poses

Em uma feira de ciências, o Dr. Otto Octavius (Dr. Octopus) está dando uma palestra. Nesta palestra estão presentes Peter Parker (o amigão da vizinhança, Homem Aranha) e Eddie Brock (Venom). Ambos trabalhando para o jornal “O Clarim Diário”. Então um Homem Aranha falso entra no evento, saqueia e ainda quebra a câmera de Brock, que perde seu emprego por isso. E apesar de tudo, Dr. Octopus espalha gás pela cidade (desculpa para a falta de capacidade para renderizar mais itens no game). Com a lei, Venom, um impostor e uma catástrofe em seu encalço, é hora do Homem Aranha agir.


“Meu sentido aranha está tinindo! Deve ser mais uma montagem com meu desenho dos anos 60!”

Spider Man tem a nos oferecer mais que a encomenda no quesito habilidades, pois além do básico escalar, bater e viajar de teia, podemos usar alguns poderes inéditos, como o escudo de teia, as luvas de teia e o hadouken de teia. Os comandos são fáceis e intuitivos, o que contribui para uma boa experiência no controle.
O visual é bem bonitinho para a sua época. Temos uma excelente sonorização, contando com trilhas de fundo espetaculares, mas é pena elas serem mais presentes somente nos momentos em que a ação está rolando. A câmera apresenta algumas falhas, mas de um modo geral, não é ruim.


“Você não me pega! Nanananana!”


Spider Man apresenta uma boa variedade de referências ao universo Marvel. A começar pelo narrador da história: o próprio Stan Lee. Pode-se ver o Motoqueiro Fantasma em uma das cutscenes (que não estão presentes na versão de Nintendo 64) ou então um guindaste decorado ao melhor estilo Duende Verde. Há também uma boa gama de heróis e vilões que cruzam seu caminho.
O game é cheio de gracinhas como só o Homem Aranha poderia fazer. Durante as fases pode-se ouvir o Spidey provocar inimigos, fazer piadas, comentar sobre algumas peculiaridades e até pensar sobre a situação. Isso acrescenta grande vitalidade e personalidade ao jogo.


“Comandante Hamilton, posso falar com o Datena?”


O game possui boa ambientação e um bom design de fases. Alternando entre prédios, esgotos e laboratórios, fugas, lutas e perseguições. Tudo regido em um bom ritmo. Pode-se sentir a história se desenvolvendo coerentemente a sua volta.
Além do modo principal, há bem mais “atrações” para aproveitar. Há roupas para destravar, gibis para coletar, treinos com pontuações para bater, o modo ‘what if’ e galerias. Um prato cheio para os fãs.


“Amor, onde você quer que eu deixe isso?”


Enfim, Spider Man é um jogo excelente. Não é perfeito, mas é BEM divertido. Recomendado a todos que querem jogar um game do Aranha que seja realmente decente. Tenho certeza que o amigão da vizinhança poderá salvar sua tarde do tédio.

Nome: Spider Man
Plataformas: Playstation, Nintendo 64, Dreamcast, PC, Macintosh, Game Boy Color
Pontos fortes: Praticamente tudo
Pontos fracos: A câmera não colabora às vezes
Nota do Léo: 8,5
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