sábado, 6 de outubro de 2012

[Sessão Crítica] 007 Cassino Royale (Dir. Martin Campbell, 2006)

NESTA POSTAGEM

SESSÃO CRÍTICA
007 CASSINO ROYALE


O QUE HÁ NA MALETA? 
OS PRIMEIROS PASSOS DE CASSINO ROYALE
TRAILERS
FICHA TÉCNICA


SESSÃO CRÍTICA
007 CASSINO ROYALE

REINÍCIO SUPREMO

Após Batman em 2005, era a vez do espião britânico mais famoso do cinema. Como poderia James Bond sobreviver em um mundo real?  Uma ótima renovação para a franquia em tempos pós-11 de Setembro. Tanto em efeitos técnicos quanto em história. Martin Campbell retorna à direção, para matar as saudades dos fãs de 007 Contra GoldenEye (1995) e nos presenteia com mais uma excelente renovada para a franquia.



Em Cassino Royale, testemunhamos os primeiros momentos de James Bond antes de adquirir a licença 00 até chegar a investigação à organização de Le Chiffre (posteriormente descobririamos que ele é nada mais, nada menos do que um membro de uma misteriosa organização conhecida como Quantum - remetendo os tempos da E.S.P.E.C.T.R.E. dos clássicos filmes estrelados por Sean Coonery e Roger Moore). 


A presença do Oscarizado Paul Haggis (Crash: No Limite) para reajustar o enredo foi muito bem vinda. O roteiro garante ótimos diálogos e um desenvolvimento mais versátil e mais profundo em comparação aos anteriores. Há um excelente jogo psicológico entre James Bond (Craig) e o vilão, Le Chiffre (Mads Mikkelsen). Inclusive é o primeiro da franquia a ter cenas de chuva.


Em termos técnicos, este beira a perfeição. A canção tema You Know My Name (cantada por Chris Cornell da banda Audioslave) é viciante. Dá pra ouvir denovo e denovo sem enjoar. Tem um rápido momento confuso de edição no fim. Quando Vesper Lynn (Eva Green) está presa debaixo da água.  

Daniel Craig garante mais flexibilidade ao personagem.  Trouxe ao Bond do cinema, características mais secas e mais humanas em um mundo bem mais real. Realmente acreditamos nos riscos corridos pelo famoso agente secreto.

 As poucas torturas que 007 sofreu em filmes anteriores não se igualam a este aqui. Há um belo romance, envolto em tons de drama, e momentos de suspense. Tais características o tornam ainda mais notáveis numa série marcada ora pelo humor sarcástico ora por vezes ingênuo associado a incríveis momentos ação com uma certa mentirada (até por vezes coerente com o seu universo). 


O QUE HÁ NA MALETA? 

OS PRIMEIROS PASSOS DE CASSINO ROYALE


A história é inspirada em um conto de Ian Fleming, publicado em 13 de Abril de 1953. A primeira aventura de James Bond nas mãos de seu criador. Tal característica acaba deixando uma atmosfera mais parecida com a excelente qualidade dos primeiros filmes, de certa forma.

É muito bem escrito, com personagens muito inspiradores em suas características. Como é o caso de Le Chiffre - um vilão inteligente, com trajes impecáveis, mas com uma anomalia que o faz produzir lágrimas de sangue em seus olhos. 

Cassino Royale foi adaptado pela primeira vez em 1967. Famoso por comédias, Peter Selles (Um Convidado Bem Trapalhão) interpreta 007. Há também a participação de Orson Welles (ator e diretor do cultuado Cidadão Kane) como Le Chiffre (a segunda versão do personagem, precedida por Madsen).

A rede CBS lançou a primeira adaptação do livro em 1954. Nesta antiga adaptação para a TV, James Bond é Americano.

VÍDEOS

TEASER 
(Legendado)

TRAILER

VIDEOCLIPE 
(Legendado)

FICHA TÉCNICA 
TÍTULO ORIGINAL: CASINO ROYALE
SESSÃO ACOMPANHADA: PENHA SHOPPING - 19:00 - 15/ 12/ 2006 (Estréia)
DURAÇÃO: 144 MINUTOS
GÊNERO: AÇÃO/ DRAMA
PAÍS: INGLATERRA/ E.UA./ REPÚBLICA TCHECA/ GERMÂNIA/ BAHAMAS
DIREÇÃO: MARTIN CAMPBELL 
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