domingo, 16 de outubro de 2022

[História dos Videogames] BRASIL GAME SHOW 2022: Uma viagem emocional... De Volta ao Jogo

Videogames & Viagens...
Felicidade & Desabafo...

Vocês irão conferir aqui os acontecimentos dramáticos do último ano e, em consequência, os acontecimentos felizes da Brasil Game Show 2022. Vem comigo. 


Pela primeira vez, o Mestre Ryu trouxe o Santúario ao maior evento de games da América Latina. Porém, a nossa história com a Brasil Game Show é antiga. Desde a sua origem lá em 2009, muita coisa mudou. É um outro evento, maior e melhor a cada ano.

Depois de um tempo de hiato, pela crise de saúde mundial, voltamos. Precisávamos prestigiar esse retorno da melhor forma possível. Por questões externas, os recursos financeiros do nosso projeto ficaram extremamente limitados esse ano.

Se não fosse por esse fatídico caso (o qual comentamos na aba comunidade no You Tube ) a possibilidade de ir em todos os dias seria perfeita. De qualquer forma, brindamos, pela primeira vez, ao Mestre Ryu pela vitória em nos tornarmos credenciados graças ao excelente suporte da assessoria de imprensa - que conferiu o nosso histórico e compreendeu a nossa importância histórica com o evento. 

E eu também gostaria de agradecer a minha amiga e parceira Jessica UP por me direcionar aos veículos certos. Sem nenhum desses apoios, eu estaria perdido e perderia todo o registro que estou construindo sobre os lançamentos de imprensa ao presenciar um Street Fighter em começo de campanha, bem de perto, pela primeira vez. Coisas que a gente só via em revistas com matérias estrangeiras ou então em fotos de outras mídias - como é o caso de Street Fighter V anunciado na BGS 2015 às vésperas da Capcom Cup definitiva de Ultra Street Fighter IV na América do Sul. 

Essa foto foi histórica e parou na página da Brasil Game Show, se tornando também foto de fundo do perfil pessoal do ator Daniel Pesina - o verdadeiro Johnny Cage, Scoprion, Sub-Zero e Reptile que também foi co-produtor do videogame Mortal Kombat (1992). 





O CINZA

Infelizmente, por conta da irresponsabilidade de terceiros, todo o conteúdo material que eu tinha de 2018, tanto da BGS quanto de outros eventos do mesmo período, eu perdi. Entre as faltas: um livro autografado de O Doutrinador, o último poster autografado no meu reencontro com Yoshinori Ono (dessa vez, eu mesmo estive presente na hora da assinatura, além de ser dois anos antes dele sair da CAPCOM em 2020), o livro Essencial Street Fighter com autógrafo de vários nomes que marcaram a cena do jogo no Brasil, uma série de medalhas ganhas de campeonatos, a minha credencial BGS 2018 com vários brindes, o poster autografado do Daniel Pesina com o meu nome ("Para Arildo..") e uma coleção inteira da Revista Herói (da primeira fase formatinho a Herói Gold formatinho) à qual recebi de doação. Tudo estava bem embalado, bem protegido, juntinho e dentro de uma sacola gigante da Warpzone (também adquirida na BGS 2018) que ficava em cima da minha televisão de tubo (para jogos clássicos).

Além disso, também se perderam alguns conteúdos de outros anos: uma coleção da Revista Set e revistas de locadora impossíveis de achar - só eram distribuídas na época e, acredito que, gratuitamente, com informações extremamente relevantes e que construíam todo o cenário de lançamentos de locadora de determinado ano e que em lugar nenhum pode ser encontrado. O único lugar que eu achei alguma coisa a respeito sobre revistas de locadora foi uma scan de uma das capas da Revista Home Vídeo na página VHS - Preservação e Memória no Facebook.  Tudo isso era conteúdo relevante para, possivelmente, criar um projeto mais voltado ao tema cinema e deixar o Mestre Ryu focado completamente em videogames. 

Revistas de locadora, como as da coleção Home Vídeo, com informações, entrevistas e posters nacionais com registros de audiências dos filmes da década de 90, eram únicos. Lembro que tinha até mesmo entrevistas com jogadoras de vôlei sobre filmes favoritos para alugar daquele período de lançamento, tanto pra locação quanto para cinema, alguns sucessos esquecidos hoje, como: Perigo Real e Imediato (1994), o qual uma das jovens jogadoras elogiava Harrsion Ford como o seu colírio ou então os grandes sucessos como: Aladdin (1992). 

Algum conteúdo de cinema, felizmente, foi salvo por um triz em reproduções (na íntegra) para matérias de grande sucesso aqui no site como uma entrevista com o diretor do filme O Máskara (1994) para a Revista Home Vídeo, o mesmo contando ideias sobre como ele faria uma continuação do filme na época e até possíveis filmes que ele iria dirigir (nunca filmados por nenhum diretor até hoje). Ou então, diretamente das páginas da Revista Set, uma brincadeira nos sets de gravação de True Lies, em que James Cameron organizava um protesto contra O Exterminador do Futuro 3 em camisas. Quanto a Revista Set, parece um pouco menos difícil de resolver, mas as revistas estavam em excelente estado, no plástico, como novas, guardadas em um envelope (o mesmo do recibo dos correios pela moça que vendeu) para que elas ficassem sempre em bom estado e eu as folheava pouco para mantê-las de forma íntegra pra sempre revisitar. Mas todo o material e a coleção das revistas de locadora parecem impossíveis e super raros de se conseguir: uma dessas revistas era um formatão com O Máskara na capa (e eu lembro de ter lançado fotos e vídeos em algum lugar do meu Instagram para que eles não pudessem se perder um dia) e outras eram em formato de almanaque (uma dessas, de 1994, com entrevista com Jim Carrey - também sobre O Máskara) - ambas eu havia recebido de doação pelo meu pai na época e ambas se perderam no meio dessa confusão. 

A única forma de, provavelmente, conseguir essa mídia perdida é tentando encontrar (talvez) os próprios realizadores. O que é bem difícil nos dias atuais - uma vez que não são de uma geração conectada com a internet. 

Além disso, como as perdas irreparáveis não poderiam acabar: perdi uma mochila temática do Batman que sempre me acompanhava nos eventos (quebrava um galhão incrível, além de ter tudo a ver com o tipo de mochila ou suporte que eu sempre quis para combinar com as roupas). Essa mochila foi adquirida em 2012, durante o lançamento do filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge e ela sempre era um personagem de fundo em algumas lives antigas no You Tube e Twitch. Cheguei até a consertar o fundo dela que era muito frágil e já estava se desgastando depois de pouco tempo (papo de uns 3 anos) e a mesma voltou com fundo mais rígido, sem riscos de se desgastar. E eu lembro que, por acreditar que estava seguro, deixei ali todas as cortesias que eu havia ganhado no campeonato do último Museu do Videogame Itinerante no Rio de Janeiro em 2019, quando finalmente pude jogar um torneio de Street Fighter II do evento até o fim (com muito esforço e suor). E ainda perdi um conteúdo promocional de Street Fighter V (aquelas caixas de decoração de lojas e o atendente foi maior solicito comigo deixando me levar várias lá em meados de 2016). 

Pois é, todo esse conteúdo, essas perdas registradas lamentavelmente em cada linha, tem culpa envolvida pela mesma pessoa suspeita que citamos na comunidade do canal: quando uma pessoa não quer entregar o culpado pela perda ou roubo, ela automaticamente se torna suspeita. 

E eu ainda tive que ouvir piadinha no carro da pessoa culpada por isso: "- Tem coisa caindo do caminhão" e eu, desesperado, olhei pra trás (que estava o caminhão com as minhas coisas, na primeira viagem), ainda perguntei o que era (tentando manter a calma) e a pessoa: "-Era só uma caixa de papelão velha" na realidade, a pessoa costuma aumentar ou inventar narrativas, mas a caçamba aberta não era segura. Engraçado, quando pra ela as nossas coisas eram uma "folha de papel velha", a pessoa - quando estava nas mesmas condições em uma de suas mudanças repentinas - não queria fazer com que o carro que estávamos se desviasse do caminhão em que estavam as coisas dela (chegando a me obrigar a vigiar o caminhão - quando não fez o mesmo pelas minhas coisas). 

Não queria deixar o clima pesado, porque um resumo já foi comentado na comunidade do canal, mas pra esclarecer: todo esse prejuízo envolve até mesmo estelionato no meio. Por isso é muito complicado confiar nas pessoas hoje em dia. 

Pra começo de conversa, eu enviei dinheiro a pessoa para que ela me trouxesse um caminhão grande de baú fechado e com ajudantes. Foi um dia de tantas voltas que no final a pessoa me trouxe um caminhão pequeno, cobrando mais caro que um preço do serviço devido. O dono do caminhão logo viu a quantidade de coisas que ele tinha que levar e logo disse o óbvio: "-Isso tudo aí ? Não vai caber, não". Depois de toda aquela volta frustrante pela cidade, e o casal envolvido estar tão frustrado e todo mundo cansado - eu realmente pensei que deveria desistir dessa mudança, mas também pensei na oferta que a pessoa tinha me feito e o dinheiro que já havia sido gasto. É aquilo: estamos na lama e eu fui induzido a continuar no caminho do erro (para evitar atritos ou qualquer peso na consciência: eu estava sozinho, quem ali iria me socorrer?). E, no final, o maior prejudicado de toda a história fui eu. O cara da mudança fez só a metade do serviço, as coisas sumiram sem mais nem menos e não deu em nada. 

Quem me acompanha, sabe que eu sempre tive o maior cuidado possível - por anos - e carinho por todos os presentes e doações. Isso foi realmente um golpe, uma flecha no coração. Da mesma forma quando alguém perde o seu canal ou a sua página e lá estavam os comentários, os momentos e os apoios dos inscritos (e os seus nomes registrados) quando se perdem nesse tipo de situação. 

Entenda como se fosse uma tentativa de fazer sociedade e você fracassar. A pessoa te leva na lábia, dizendo que admira o seu projeto, que vai te ajudar com tudo o que você precisa, que é a dívida dos antepassados que ela tem com você, e lá no final (depois que você entrega tudo o que ela precisa) te dá um golpe para continuar morando de aluguel em apartamentos caros com piscina até se esbaldar, enjoar e se mudar de um lugar para o outro novamente afim de tentar preencher um espaço vazio que nunca vai ser preenchido. É exatamente algo desse tipo. 

Tem gente que quer só curtir a vida, viver uma viagem ou uma aventura. Eu acredito que posso ter ajudado, ainda que involuntariamente, essas pessoas a viverem essa farra com um dinheiro que me faz falta hoje. Mas eu só quero apenas me manter na preservação, buscar a estabilidade completa, ficar no meu canto, e seguir na construção de um sonho ou de algo que eu acredito que seria relevante: preservar alguma história. Meu objetivo não tem segredo, diferente de quem quer viver várias vidas e não se encontrar em nenhuma delas. Enfim.

Chegando num mercado, a atendente me pergunta: "- Você é quieto assim mesmo?" balanço só a cabeça. A pessoa: "-Mas quando perde a paciência, né, sai de perto". 

Quando não é isso, é a pessoa saliente ou serelepe do "- Você precisa de uma terapia de choque"; "-Você tem que recepcionar sempre as pessoas olhando no olho com um sorriso " - esse último discurso é bonito, mas nem sempre é um exemplo certo pra provar que você está realmente tratando uma pessoa bem - só na aparência, mas nada diz o que há pelas costas.

Agora, ficar no meu canto, é crime? Eu também me questiono.

Eu disse e reitero: imagine alguém que você confiou torrando todo o fundo que você investiu durante anos (com sangue, suor e lágrimas), e com isso, vai também os recursos extras que nos é de nosso direito pela devoção às pessoas que mais amamos nesse mundo e a perda nos faz sentir danos irreparáveis. E a justiça? Será que tem justiça nisso? Eu sempre me questiono. 

Ainda que seja diante de chantagens emocionais que nos obrigam a ter que aceitar (a pessoa não te força mas te induz se sentir forçado com gritarias, xingamentos e tentativas de humilhações) pois você se encontra numa situação de fragilidade. A pessoa ainda tira sarro, ri na sua cara, por toda a furada que ela te botou e ainda bafora com a maior cara de pau: "-Você não pode provar nada." Nem sempre você prova no papel mas na tentativa de evitar danos psicológicos, você se força a aceitar mais um sacrifício para tentar se manter consciente mais um pouco. Porém, a sua nobreza se confunde com um sacrifício sem necessidade.

Era só isso que eu queria dizer, para tentar encerrar esse episódio e explicar por que eu não estive tão presente como eu gostaria neste momento tão importante para a história do nosso domínio. Se nada disso tivesse acontecido, o nosso crescimento de estrutura seria satisfatório em todos os sentidos. Mas, por causa disso, nos obrigamos a ficar no mesmo lugar, com poucos recursos e o pior: tentar fazer o que for possível para cobrir um evento de 7 dias em apenas um dia.


E é por isso que vem a moral da história para quem busca estabilidade de vida: nem sempre sair da zona de conforto te trás os melhores benefícios. Se você tem uma casa que é de seu direito, lute por ela.

DA CRISE AO SORRISO
BRASIL GAME SHOW 2022

Somado ao fim de uma crise sanitária, eu tive apoio de verdadeiros irmãos que tem me ajudado a me levantar. Eu realmente me sinto extremamente impotente, devastado e desestruturado diante de tudo isso que aconteceu. Mas ele coincide com o retorno da BGS e nós (pela glória de DEUS) embarcamos na nave: de volta ao jogo. 

Do mundo real seco, sombrio e silencioso, voltamos a viagem dos sonhos o qual te leva a acreditar que deveríamos viver disso todos os dias. 


E tudo começa numa noite de Sexta - Feira..


Parecia diferente a rodoviária. Já se fazia uns 4 anos desde a minha última viagem a São Paulo, fora o tanto de situações que ocorreram que nos fizeram nos isolar ainda mais. Quando me dei conta que havia esquecido o carregador portátil (Power Bank) entrei no desespero. Não haviam carregadores por perto, parecia diferente. Fui fazendo hora até o ônibus chegar. A fome não parava de bater e lá fui eu gastar o que não podia (embora eu tinha um plano B na bolsa, com uns lanches para forrar o estômago). O celular já enfraquecia a bateria num tempo fulminante e isso se prosseguiria em todo o decorrer da viagem a BGS em São Paulo. 

Era manhã, chegamos em São Paulo. Viagem das 23:00 e chegamos às 06:08. Fiz hora no terminal rodoviário e me encorajei de fazer algo que eu estava para fazer há muito tempo em São Paulo:

Visitar a Santa Efigênia. 



Aquela imersão de cidade é real. Já sentia falta. Acabei vendo um streamer que conheci
na pandemia (hoje, membro da Venon Flow) fazendo compras pelas ruas de lá bem na entrada da
Santa Efigênia. Será que ele não estaria refugiado da Brasil Game Show ? Eu vi muitos e muitos cosplayers e geeks com suas roupas de animê e videogame nos metrôs paulistas - ficava a dúvida se tinha algum evento de animê naquele espaço de tempo, mas também é válido lembrar que a Brasil Game Show em suas origens marcava pela junção entre duas gerações: o público otaku (fã de animê) e o público gamer (viciado em videogame). Mas com o tempo, depois de se solidificar BGS, os tempos estavam mudando e influenciadores digitais estavam surgindo - logo, também havia a geração dos You Tubers, streamers e jogadores profisisonais (esports). 


Ah, ainda vale lembrar também de uma geração retrô que está intimamente enraizada com as raízes do evento, especialmente de seu criador. Com isso, o evento acabou também se tornando o principal ponto de encontro com nerds de todos os estilos e gerações que de alguma forma estão envolvidos com videogame ou com jogos clássicos.

Não é à toa que a grande atração do evento neste retorno triunfal seja a CAPCOM e o novíssimo STREET FIGHTER 6. Título que teve um beta fechado distribuído por sorteio e para alguns influenciadores de forma digital. Ao lado da CAPCOM, Street Fighter foi a atração principal entre as melhores edições do evento e um título que tenta acompanhar sempre as novas gerações sem deixar de se manter um jogo de luta hardcore (extremamente difícil e competitivo).  

Na foto: visitantes aguardam na fila gigantesca para conferir o novo Street Fighter 6. O tamanho de pessoas logo me remeteu aos tempos em que eu via filas virando a rua para jogar Street Fighter II em seu lançamento. Muita nostalgia.

Quem quisesse jogar, precisava aguardar atrás de um poste temático (que também ficava em frente ao stand) com o logo do jogo e da fabricante. Um dos pilotos ficava na organização para passar um grupo para a outra fila até a sala dos jogos. A interação do staff foi efetiva e não levou muito tempo para aguardar no andamento da vez.




Disputas de exibição são apresentadas no telão com pilotos a convite da CAPCOM. Houve também espaço para premiações para os visitantes que estivessem ali no local respondendo a perguntas da anfitriã. 

Dentro da sala de jogos do stand, visitantes testam o novo Street Fighter 6.

Próximos ao palco do stand, Cosplayers arrasaram. 
Na foto: Jeffrey Haiduk (Sodom) e  Diiiamant (Cammy).


Sábado, meu primeiro dia de evento, era o dia de análise, encontrar cada lugar e me situar a tempo de perder o meu objetivo (a finalidade a que vim). Muito corrido, tumultuado, apenas me concentrei em encontrar os diretores de Street Fighter 6 e o stand da Capcom para testar o jogo. Via influenciadores aqui e ali, alguns me reconheceram e então pude cumprimentar e tirar umas fotos. Me senti de volta em casa.
Domingo foi o dia de me espairecer, conversar com mais calma com todos no evento. Foi quando um momento icônico no stand de Pocket Bravery acontece: o staff da CAPCOM junto aos diretores aparecem para conferir o jogo e jogar um pouco. Momento histórico. A intérprete me convidou para uma foto com o staff da Statera e o staff da CAPCOM, eu fui humilde e deixei, na minha cabeça eu pensei: "- não sou da CAPCOM, não sou da Statera..." momento errado para ser humilde, eu então perdi uma oportunidade histórica ali de tirar uma foto ao lado de dois grandes staffs da indústria dos videogames - de um lado, uma empresa brasileira que estava produzindo o jogo de luta mais badalado do nosso país e do outro lado membros de uma empresa que faz história. Era uma questão de segundos que eu tinha que pensar e que vai ficar guardado o arrependimento para sempre. 


Mas nem tudo estava perdido naquele grande dia pois o melhor estava por vir.


O stand da QuByte foi a área retrô mais incrível do evento. Com competições diárias de Breakers Collection com premiações. O jogo selecionado foi Breakers Revenge. O primeiro lugar levava adesivos, balinhas, chaveiro e uma chave exclusiva do jogo na Steam quando o jogo sair. 

Ao encontrar o stand no Sábado, fiquei maravilhado com o lugar e arrisquei no Domingo.
Foram batalhas intensas, eliminatória, perdeu uma luta estava fora. E isso é bem cruel pra quem é acostumado com divisões entre a chave de vencedores e perdedores. A chave de perdedores (ou repescagem) só podia acontecer nas semifinais. E o melhor, tudo narrado incrivelmente por  LordTomik que também já narrou diversos campeonatos, até mesmo de League of Legends e Street Fighter V (a série de torneios PogChamp do PauloWeb). E se não estivesse valendo, seria um verdadeiro simulador ao vivo de um torneio de esporte eletrônico. Competições divertidas, mas que sempre deixam qualquer apaixonado por jogos de luta tremer na base. 

Brindes do torneio diário de Breakers Revenge: uma delícia.

Com toda a experiência adquirida no online, jogar offline é muito melhor. Todo mundo passando pela mesma dificuldade - era olho no olho, sem lag. Um dos jogadores mais fortes do campeonato percebeu que o controle 2 estava falhando botões (mesmo que os dois controles Arcade tenham sido testados ao máximo pelo staff) - senti que eu estava "sabotado" quando o jogador correu para o controle 1 e eu fiquei no controle 2. Encarei toda a dificuldade do controle 2, como os problemas da falha de botões de chute médio e forte e por vezes a defesa (do nada, o botão de defender agachado não ativava e eu tomava vários combos fulminantes no canto). E então, tive que tentar improvisar e por vezes o método KOF do pulo neutro - os jogadores mais fortes perceberam. Foi então uma vitória quase invicta quando perdi uma luta mas consegui seguir em frente com 100% do potencial. Cheguei a receber muitos elogios do staff como: "-Esse cara é uma LENDA" e eu realmente fiquei muito feliz de poder mostrar todo o potencial num verdadeiro campeonato oficial e offline. Aqui não tem zona de conforto, todo mundo passou pela mesma dificuldade. Não tinha essa do fulano "trazer o seu próprio controle" isso é coisa da atualidade, por campeonatos feitos pela comunidade. Em campeonato oficial raiz o negócio era na raça, com o controle do Arcade ou o que tinha no evento.

Todo o registro foi feito pela amiga Jessica UP que foi conferir o jogo depois num versus e que por eu estar muito atrapalhado tentando guardar toda a premiação com cuidado na bolsa (estava sem mochila dessa vez, pela primeira vez na história de uma viagem) eu acabei perdendo a oportunidade de registrar esse momento tão legal da amiga (agora influenciadora) se divertindo com um jogo clássico - e aprovou a Tia Langrey, personagem que é a minha principal desde quando comecei a jogar (e não foi só pelo visual como também pelo potencial da lutadora). Acabei não vendo nadinha dela jogando mas eu tenho certeza que jogou pra caramba. 

- O lançamento de Breakers Collection: estão confirmados, Rollback, Crossplay entre todas as plataformas PC (Steam), Playstation 4, 5, X-Box Series e Nintendo Switch. Quanto a acessibilidade, a QuByte descreve como ser um jogo pronto, seria uma inclusão difícil no momento. Também estão cogitados entre os próximos lançamentos: Rage of the Dragons no mesmo nível (com vários extras).

- Mayumi Moura: a modelo que representou Tina Langray para promover o stand da QuByte. Cosplayer há 10 anos, Mayumi se dedicou duro nas caracterizações da personagem. Chegou até mesmo a aprender Muay Thai.

Sempre como muita graciosidade e simpatia, Tia recebia os visitantes com os seus belos chutes.

-Elenco Qubyte (foto/ divulgação)


Além dos jogos de luta como destaque, foi o evento dos stands temáticos de marca muito interessantes de ver - uma versão física de todos esses espaços digitais (ou analógicos) que só víamos na TV ou na internet.

E até mesmo o Flow ganhava a sua versão BGS do Flow Games com os apresentadores do canal. E promovendo campeonatos diários com premiações como o Multiversus - um fenômeno absoluto dos jogos de luta da atualidade - com disputas ao vivo entre os competidores dentro do estúdio enquanto os espectadores do evento assistiam de fora.

Para divulgar as suas marcas sem fugir do perfil de seus frequentadores do evento (envolvendo tecnologia e videogames), as emissoras de TV parecem ter seguido o molde criativo das redes sociais que costumam tradicionalmente se apresentar dessa forma na BGS. Nesse ano: Twtich, TikTok e até mesmo Tinder estavam lá. 

O stand da QuByte, por exemplo, se localizava ao lado de um caminhão temático da Rede TV. Por lá, emissoras de TV tinham os seus stands bem característicos com joguinhos envolvendo premiações para o público. 
Também era possível ver um espaço da BAND e uma versão Brasil Game Show do SBT Games. 
Todos muito criativos.

(Aquele Off) Sonic num stand da NINTENDO: vivemos pagando para ver isso. Nos anos 90, SONIC e Mario eram inimigos mortais graças ao incrível embate Mega Drive versus Super Nintendo (SEGA x Nintendo, como preferir).


O evento da Logitech, apresentado por Bruna Balbino , Max Vianna e Ariel (Combo Infinito), trouxe um confronto extra com o campeão de Multiversus contra o campeão de speedrun, influenciador e jogador profissional pela Venon Flow: Alan Speed. Outro confronto interessante também foi exibido - com a jogadora Caroline Santos (Blind Kombat) de Mortal Kombat 11 representando a cena feminina. 


O terceiro dia, Segunda-Feira, foi tenso. Fiquei num hotel mais distante do local aonde os transportes gratuitos param para levar os visitantes para a BGS. Vim correndo, levou um papo de mais de duas horas, por aí, porque me perdi nas enormes ruas de São Paulo. Assim que cheguei, os colaboradores me confirmaram se era pro evento e contaram um "46", porém, quando eu entrei, só eu estava em pé - num ônibus cheio de jovens otakus - e não foi nada confortável dessa vez.

Fiquei umas três horas conferindo materiais na sala de imprensa e eu acreditei que poderia ter aproveitado melhor o evento nesse meu último dia. 

Uma breve visão panorâmica da praça de alimentação.


- Os Arcades na BGS:  Um espaço com diversas máquinas multijogos podia ser conferido por ali próximo a área de alimentação. Uma coleção com mais de 2.000 jogos e era difícil conferir em algumas manetes (que precisavam de uma manutenção) mas num geral, foi como voltar aos tempos de fliperama eletromatic (os melhores) e notar que era muito difícil jogar alguns jogos pela máquina, como Dan-Ku-Ga e Kaiser Knuckle (diamantes dos anos 90 que ficaram mais conhecidos atualmente pelos emuladores), era um desafio.

Segunda foi, sem dúvida, o momento mais editorial do evento com a participação do pai da BGS, Marcelo Tavares, em uma coletiva de imprensa revelando sobre como o evento resistiu a pandemia e anunciando em primeira mão que a BGS 2023 terá dois convidados de peso (mas deixa no ar o mistério).

- 5 Dias: o evento costuma ocorrer em cinco dias consecutivos - tradicionalmente em Outubro (mas já ocorreu em raros casos de acontecer em outras datas, como no mês de Setembro). A edição Brasil Game Show 2022 ocorreu em 7 dias (como um evento especial de retorno). Mas Marcelo, o criador do evento, descreveu que essa edição de sete dias é exclusiva e que isso exige bastante de seus colaboradores. Portanto, os próximos seguirão na bateria normal de cinco dias.


O GRANDIOSO MAPA DA BRASIL GAME SHOW 2022 (encontre se puder):
haviam orientadores no local que facilitavam o caminho das pedras.


E isso é tudo o que pude fazer até aqui porque a bateria acabou. 


Gostaria de agradecer mais uma vez a Brasil Game Show pelo apoio de sempre e pelo crédito de confiança. Esperamos que numa próxima vez, eu esteja ainda mais preparado para trazer o melhor conteúdo possível. 


Confira mais sobre a Brasil Game Show 2022 em nossas redes sociais



AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Brasil Game Show
QuByte
Mayumi Moura
Statera Studio
Rede TV

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...