sexta-feira, 30 de outubro de 2020

[Elas Sabem Jogar: Perfil] Klabin Pinheiros: Competidora de Jogos de Luta e Apaixonada por Trens


Elas Sabem Jogar traz à você a série 
PERFIL

O objetivo da série Elas Sabem Jogar: Perfil é trazer a melhor informação possível para que toda a comunidade dos videogames e da cultura pop em geral possa conhecer a importância e a existência das jogadoras de videogame. Sim, elas existem e não é lenda típica de conto de fadas. Elas podem ser gente como a gente, jogadoras top, profissionais ou casuais. 

 

ELAS SABEM JOGAR POR QUE AMAM JOGAR  !


Klabin Pinheiros se tornou a revelação da Toca (também conhecidos pela criação do evento The Queen of Brazil - com duas edições de torneios da série de jogos The King of Fighters). Klabin é uma figura rara, fã e competidora de jogos de luta, é também grande apreciadora por trens de São Paulo. Confira.


Introdução pela própria: Quem é Mari "Klabin Pinheiros" ? 

Mari é uma garota introvertida de 16 anos apaixonada por trens e jogos de luta, que atualmente cursa o 3º ano do ensino médio e pretende seguir carreira na área ferroviária. Tanto na vida quanto nos jogos sempre tenta dar o seu melhor e aprender ao máximo, visando alcançar seus objetivos.


BATE - PONG MULTIPLAYER
SIMULADOR DE BIOGRAFIA


A
 HISTÓRIA DE Klabin Pinheiros
A Guerreira da Toca

Curto videogames desde os 5 anos quando ganhei um PS2 e costumava ficar jogando alguns jogos de Atari com meu pai, principalmente Frostbite. Posteriormente ganhei um Wii e foi a partir daí que comecei a jogar e amar cada vez mais os videogames. 


Nunca imaginei (competir, de fato). Minha vontade de competir surgiu depois de participar de alguns torneios da Toca da Batalha e ver o quanto eram divertidos e agregavam bastante coisa pra mim. Costumo competir bastante em KOF 98 e 2002 e USFIV, além de ter começado SFV há pouco tempo. 


Não sei dizer exatamente (sobre visão de competidor), pois não pertenço ao cenário profissional. Sou relativamente nova na FGC e ainda tenho que treinar bastante pra poder ter a chance de entrar nesse meio. 


Um momento engraçado foi na semifinal da winners do KOB 2, quando meu oponente estava tão ansioso pra jogar que aceitou o primeiro convite que recebeu no Fightcade, só percebendo que não era eu quando as partidas acabaram e ele foi ler as mensagens no server. Depois de um tempo rindo da situação, jogamos. Em questão de momentos tristes ou assustadores, não me recordo de nenhum evento muito grande que tenha acontecido comigo. Sobre o melhor momento, pra mim, foram as partidas que eu joguei contra a Bealank no QOB 1. Foram todas muito acirradas e cheias de emoção, fico feliz sempre que me lembro delas.


Minha maior limitação é minha dificuldade de comunicação com os outros. Acabo sendo muito fechada e isso faz com que eu perca muitas oportunidades de aprender coisas novas com outras pessoas na comunidade. 


Acho que a situação mais triste que eu presenciei foi a final de um torneio que acabou dando briga entre as finalistas por conta de atitudes desrespeitosas, então o resultado dele teve que ser anulado. 


Pessoas que me inspiram: Bealank, Raposo, Telraks, Lucas e Hellkaiser Kujo. 


Eu amo andar de Metrô, CPTM e passear pela cidade, além de sair com meus amigos, ouvir música, ler e jogar bastante. 


Existe apelação. É algo que é possível usar em uma partida, mas torna o jogo extremamente chato tanto de jogar quanto de assistir.


Nunca cheguei a ser atingida (quanto a toxidade), mas já presenciei situações assim. Ser tóxico não leva a nada. Não acrescenta nada em você mesmo e ainda prejudica os outros, tornando a situação cada vez pior pra ambos os lados. 


Não faço muitas coisas interessantes na vida, a maior parte gira em torno das ferrovias. Andar pelo sistema, estudá-lo e sempre buscar conhecer mais dele. Isso inclui também estar sempre conhecendo lugares novos. Também gosto de fazer pesquisas na área de química ambiental, ou algum outro assunto de interesse. 


No momento estou cursando o terceiro ano do ensino médio integrado ao técnico em química, então no próximo ano terei especialização técnica na área de química. 


Na maioria das coisas eu não costumo ter preferências, mas em videogames eu posso afirmar que tenho um carinho muito grande pela Nintendo, tanto em consoles quanto em jogos. Eles me acompanham desde a infância e estão comigo até hoje. 


Meu sonho é ser metroviária e passar minha vida servindo os caminhos de ferro.


Se a Mari me encontrasse um dia, diria pra eu ser mais leve com os outros, conhecê-los pelo menos um pouco antes de decidir que não vou querer contato com eles. Diria também pra eu não me pressionar demais na questão de melhorar, acompanhado meu próprio ritmo ao invés de tentar me comparar com outras pessoas que jogam melhor que eu. 


O que não faria por R$ 1 milhão: Não importa o quanto me pagassem, eu nunca deixaria nenhum dos meus amigos pra trás pra fazer alguma outra coisa.

Projetos para o futuro é continuar estudando e treinar cada vez mais pra me aprimorar nos jogos de luta, além de começar a trabalhar pra iniciar minha carreira como metroviária. 


A mensagem final que eu queria deixar é que por mais que algumas situações sejam desanimadoras e as coisas pareçam perdidas, elas podem ser contornadas com calma e foco em seus objetivos, além do apoio de outras jogadoras da comunidade.



Nos Bastidores do Bate-Papo

Klabin conta a curiosa origem de seu nick:

É o caminho que eu mais gosto de fazer na rede metro ferroviária daqui. Ir de Chácara Klabin até Pinheiros por essa rota.

Mencionei o prazer de ter conhecido São Paulo e a CPTM. Klabin reforça: 

A CPTM é maravilhosa. Se algum dia eu for pro Rio quero conhecer o metrô daí e a SuperVia.


Siga Klabin Pinheiros no Twitter. 



UM ENORME AGRADECIMENTO À KLABIN PELA GENTILEZA EM ACEITAR O NOSSO CONVITE 


E à você, muito obrigado por acompanhar até aqui e espero que tenha gostado. Nos ajude espalhar o amor pelas jogadoras de videogame compartilhando este material e curtindo a página Elas Sabem Jogar no Facebook. 

Até mais. 

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