sábado, 3 de março de 2018

[História dos Videogames] Barzinga Geek Planet – Nasce uma Esperança

 



Tudo começou num dia comum no Facebook, quando então eu recebo uma notícia bem surpreendente. Luana de Fátima, cosplayer muito querida de Niterói, manda uma mensagem pra mim avisando que terá um evento temático de Street Fighter no Barzinga – o bar eu já tinha ouvido falar em algum lugar. Ela pediu para que eu compartilhasse a notícia e me descreveu todas as informações inclusive da situação crítica do bar - ela então revelou que sugeriu o dia temático e que iria trabalhar voluntariamente no evento pois o estabelecimento “- Está falindo!”.  

Rapidamente, voltei no tempo e me lembrei de um bar de temática voltada para os E-sports que faliu em São Paulo. Um grande ponto de encontro. E daí eu fiquei imaginando: o que poderia levar à crise esses estabelecimentos ? E se competições constantes pudessem ajudar a reerguer um bar dessa temática ? O competitivo é uma atividade constante de interação entre pessoas. 

Sem interesses materiais, Lu estava apoiando o tema Street Fighter por amor e isso despertou bastante a minha atenção, numa época aonde muito se fala que o meio cosplay, assim como os meios de lazer da tribo da cultura pop, se voltaram para interesses de carreira financeira – os jogos se transformarem em interesses do mundo do esporte também não está longe disso (veremos muitos jogando por dinheiro do que por amor ao jogo ou por diversão, apenas mais um trabalho) – eu jogo por “fanboysmo” mesmo, mas se o jogo não está me divertindo, não adianta continuar jogando. Mesmo que esteja em evidência, procuro jogar encontrando um meio de me divertir ( com um personagem que eu me interesse, por exemplo – Karin me diverte no Street Fighter V, mesmo que eu perca muitas ainda).

Luana voltaria a encarnar Sakura no evento e muito mentalizei vários momentos aonde ela estaria no evento. Sabendo da situação bastante delicada do bar temático, eu me senti motivado a ajudar de alguma maneira, tentando buscar todos os meios que estavam ao meu alcance.

Entrei em contato com o dono do Bar na página do Facebook e perguntei do que eles precisavam, perguntei se precisavam de mais cosplayers e fui em busca de uma maneira para trazer mais cosplayers e  também procurei pelas maiores comunidades de jogadores de Street Fighter V do Rio de Janeiro. Fui promovido a “Produtor Executivo” do evento, depois da matéria no streetfighter.com.br , levando o nome do site.

Luana parece ter conseguido um amigo para ir com cosplay de Akuma: “-Ele é muito parecido!” descreveu. Como senti que cosplayers poderiam ter um espaço profissional no evento, anunciei uma postagem na linha do tempo quando recebi mensagens com interesse em apoiar o evento. Porém, pareciam interesses financeiros ali – o que era complicado, já que o Bar não estava com condições de bancar os artistas naquele momento – então mudei o script para que cosplayers pudessem vir livremente para se vestir no evento. Quando o Barzinga estava no começo, a participação era remunerada mas desta vez não estavam conseguindo. 

Darth Lua (a Sakura) também comentou que o evento receberia uma Cammy. Desconfiei quem seria ao mesmo tempo que fiquei curioso como ela estaria de Cammy depois que vi fotos do primeiro dia temático do Barzinga, com torneio de Mortal Kombat XL no X-Box One. Dessa eu não sabia e foi num dia antes da minha primeira participação no primeiro Museu do Videogame Itinerante em Nova Iguaçu. Ela apresentou uma bela versão feminina de Raiden, como nunca tinha visto antes.

No evento, Luanna (coincidentemente, a “Cammy” tinha o mesmo nome na pronúncia) disse que é jogadora de Mortal Kombat e que acha a roupa dos personagens mais bonitos e mais interessantes que os de Street Fighter – “-Há inúmeras possibilidades com MK mas não em Street Fghter!” era como ela disse, mais ou menos. Isso partiu meu coração, mesmo que eu também goste muito de Mortal. Porém, ela disse que gosta muito da Cammy e sua participação voluntária já mostra que ela tem amor pelo personagem e por aquele ambiente, estando atenta nas partidas e aos visitantes.

Todos ficaram muito impressionados quando Luanna chegou com o visual de Cammy. E mais surpresos ainda depois que ela retirou o cosplay – podia ser uma Laura Matsuda fácil com o seu cabelo natural.

Luanna respeitou bastante o visual da personagem, todas as características estavam muito bem engajadas nela, maiô, cape, as tatuagens verdes da perna  – e assim que ela abaixou para amarrar a bota, pude perceber que até a meia vermelha da personagem não foi esquecida. Ela se preocupou com todos os detalhes. “-Você veio vestida de Cammy?” sem hesitar, ela respondeu ao Anderson “Deco” que sim. “-Quem reconhecesse ficaria doido. Eu, por exemplo!” disse o Deco. Amor ao Cosplay, o título de sua página no Facebook é modesto demais para a qualidade dos seus trabalhos: Cospobre BR . Coincidentemente, ela também faz parceria com Dan Moraes Leite, mais conhecido como o Capitão América BR, um sósia do Chris Evans, ator que interpreta o herói no cinema, e que arranca muitos suspiros por aí. Luanna falou de assédio e descreveu que escuta situações e que até o próprio Capitão já sofreu, ela, graças à Deus, nunca passou por nenhuma situação dessa. 

Tentei, um bocado, trazer Luanna ao lado Street Fighter da força  e alguns outros jogadores também. No final, ela revelou que gostaria de também aprender a jogar Street Figher. Esperamos vê-la em outros eventos do jogo.

Assim que olhei para o evento no Facebook, surpreso com a nomeação do streetfigheter.com.br como co-organizador, olhei para o WhatsApp – que só me notificou da mensagem “séculos” depois – aonde o dono perguntava se poderia nomear o site. Foi bem espontâneo e era o reconhecimento que sempre busquei para um evento assim.

O dia temático Street Fighter V do Barzinga não foi o meu primeiro evento, Rio Super Cult foi o meu primeiro evento como organizador ao lado do Batmania Rio o qual sempre terei o maior orgulho de lembrar – o título, inclusive, foi sugerido por mim na equipe e todos apoiaram abençoadamente. O evento ainda contou com a presença do Multishow fazendo uma cobertura para o Programa Bastidores. Curiosamente, esse episódio do programa nunca foi para o Globo Play e demais redes oficiais da emissora. Mas ganhou matéria no site da Globo, em meados de 2013, quando tudo aconteceu.

Lua então sugeriu para que eu aguardasse o anúncio do evento do Barzinga na página para depois do carnaval, foi quando eu vi as fotos do evento temático de Mortal Kombat e fascinado por aquela Raidern. Quando ela chegou de Cammy no evento, eu me empolguei tanto que mandei um aceno, ela desceu depois de ver todo mundo e não voltou mais. Daí eu pensei: “-Será que ela foi embora depois que viu que não tinha nenhum cosplay, só marmanjo?” Brincadeiras à parte, não era nada disso, ela só foi guardar a mochila e vi que, aparentemente, não se intimidou nem um pouco em estar com a galera.

Assim que eu vi o anúncio oficial do evento na página do Facebook, ao lado vi a previsão do tempo com anúncio de chuva – eu decididamente não quis acreditar, de repente só um tempo frio. Mas aconteceu, caiu aquele pé da água – é o que viria a dividir os fiéis dos casuais em estarem presentes naquele evento, dedicado a um jogo de luta – gênero obscuro hoje em dia – num bar noturno (que tipo de nerd estaria num bar e ainda noturno ???).

Algumas pessoas que confirmaram não vieram e outras não puderam vir – a própria Sakura não pode vir e mandou mensagem avisando, com o meu aparelho de celular problemático só consegui visualizar bem depois – quando já estava no evento. Mostrei ao Rodrigo Jorge, que estava curioso, e a Luanna.

No meio do pé da água, com a distância do lugar – não muito distante, mas que era um caminho novo (com algumas passagens conhecidas) – temi chegar atrasado ao evento e pensei em pegar um taxi com o pouco que tinha no bolso, mas continuei seguindo até que no caminho encontrei um rosto familiar: “-Kiddo ?” ele olhou, de guarda chuva, e estava acompanhado de um amigo: “-Esse é o Thales! ” então seguimos em trio, desviando das poças gigantescas de água e do VLT (o “bondinho” sobre trilhos que mais parece um trem de metrô, dando um aspecto esteticamente luxuoso para a cidade). Estava sem a foto do Google Map tirada por um amigo de presente, mas estava com o trajeto em mente – quase desviando do local, Thales nos auxilia no trajeto certo e chegamos lá em poucos minutos.

Já dentro do Barzinga, encontro também outros parceiros de partida, nos denominamos “Encardidos”, como é apresentado as partidas das Quintas-feiras: “Quinta Encardida”, um saguão de Street Fighter V aonde todos os integrantes do grupo jogam. Luís é velho conhecido do Facebook e finalmente nos conhecemos depois de muitos anos –quando começamos a jogar Street V já tínhamos nos conhecidos antes – o mesmo a se dizer do Wellington “Thryso”, amigo dos tempos de Faculdade e que o destino nos reuniu de volta com o Street V, vantagens que só o cruzamento entre as plataformas PC e Playstation 4 fazem pela gente. Espero um dia que o X-Box One entre nessa festa.

Eu perguntei sobre o dono e uma das recepcionistas disse que o dono estava no andar de cima. “-Deve estar só aberto para os Staffs. Ah, é, você é staff!” disse Luís enquanto eu subia e ele ficava ali sentado com o Wellington aguardando, quando eles mudaram de mesa para sentar com o Victor “Kiddo” e Thales. Local com luzes exóticas para dar alusão de elemento futurista e clima agradável.

No segundo andar, me surpreendi ao rever Zeusb BR e Shogun juntos ali na atividade jogando e configurando tudo. Conheci o dono, Jorge, e cumprimentei os jogadores. O dono logo pediu para uma de suas colaboradoras a subir os “Encardidos”, quando eles receberam rapidamente a mensagem lá em baixo por outra assistente pelo fone. Passaram-se uma hora, como premeditado pelo dono, e já começaram a chegar os outros clientes e os jogadores. A casa ficou pequena. Um evento que eu imaginaria “vazio” devido a chuva logo lotou e um sorriso começou a se abrir. Mas a loucura começa aí, a correria na inscrição.

Imagina, noites mal dormidas, tentando divulgar, conversar e ganhar o pão no dia seguinte, não foi fácil. Ainda no dia, tentei me lembrar de tudo – inclusive levar uma camisa do Street Fighter que acabei não usando no evento, e um casaco xadrez – mas acabei me esquecendo da coisa mais importante de tudo: o meu controle especial para o Play 4. Eu já estava no suporte, tentei me encorajar e pedir licença para a minha capitã. Ela, muito coraçãozinho, e muito parceira, perguntou: “-Você quer liberação mais cedo ou ficar ?”; “-Ficar !”; “-Tá bom, pode ir!” esclareci que levaria umas 4 horas pra ir e voltar no total, com aquela suadeira na testa. Perdi a conta de quantas vezes eu agradeci. O pior de tudo, paguei a passagem do trem e no trem me lembrei das chaves de casa. Saí muito puto, era a segunda volta (antes, eu havia me esquecido do guarda-chuva, mas eu estava na rua, em direção a estação, que levava uns 20 minutos – levaram uns 40 minutos, nessa brincadeira, fora a saída do trem).

O tempo estava nublado e ainda um carro quase atropelou o meu controle naquela festa de carros da minha rua.  Depois de uma longa viagem, saindo às 10 horas da manhã, voltei umas 14  ou 15 horas na maior tensão mas aliviado e feliz – minha líder havia me salvado da minha frustração em ter uma péssima performance.

Não foi das melhores, mas pelo menos fiquei satisfeito, pois não sou 100% adaptado com o controle da Hori FC4. Fiz partidas apenas para tirar fotos, como jogar off-line frente a frente com o lendário Bruno “Zeusb BR” na mesma hora, “Shogun” me cobrou a inscrição do campeonato. Eu sei, pode ter parecido que faltou iniciativa ali da minha parte, mas procurei aguardar o melhor tempo possível para que alguém a mais aparecesse, senti que não veio todos que deveria vir devido o temporal, então esperei, mas esqueci que o evento não ia a noite toda e pessoas teriam que sair cedo. Todas as atolações, com apenas 2 horas de sono dormidas naquele dia, me fizeram ficar confuso pois nada no evento estava no script, foi tudo improvisado. No final, os jogadores assumiram suas inscrições, anotamos tudo no papel a caneta e outros jogadores também, passamos para o Challonge. O dono do bar não conhecia nenhum critério e regras dos campeonatos, mas tentei apresenta-lo como toda a máquina funcionava.

Dividido entre cobrir o evento, a parte dos campeonatos ficou a critério dos jogadores competitivos e foi nessa confiança que eu me apoiei assim que os convidei. Tudo o que aconteceu foi como eu imaginei. Mas de uma maneira ainda melhor. 

Houve um choque de cruzamentos entre jogadores profissionais e casuais que chegou a ser muito interessante. Todos armados com os seus controles, alguns divididos em grupos, e eu com o meu controle no bolso circulando pelo evento. Às vezes me sentia num filme de faroeste.  No fim, todos uma família pequena e unida por um único propósito: a rivalidade saudável do off-line em SFV.

O Deco, com sua presença ilustre, surge grandão na minha frente e para a minha surpresa, mais parceria. Então o elenco estava completo, os “Encardidos” em cena e o Deco ali para somar no entretenimento. O trio Encardido “Thyrso, Ehoprion e Kiddo” se sobressaíram nas colocações do campeonato. Rodrigo Montoya foi o segundo cosplayer do evento e então podemos trazer alguma interação nas fotos entre Ryu e Cammy.

As entrevistas foram um grande problema pois eu não estava pronto para as perguntas. Na entrevista com a Luanna, ainda ousei em aparecer em cena e pensar num cenário melhor – que seria de base para todas as entrevistas depois da primeira que fizemos com “Zeusb BR” antes de sua chamada para a partida  e que eu não fiquei satisfeito com o posicionamento do cenário. Luanna foi elegante, cruzou as pernas e colocou a almofada “May The Force Can Be With You” sobre o colo e começamos a primeira etapa da entrevista. Foi difícil pra mim pois buscava por perguntas realmente interessantes e só conseguia me recordar da pergunta de iniciar o trajeto e a que ficaria mais para o fim, Deco, sempre mais disposto (mas não confiante em aparecer na tela) ajudou com mais perguntas. Ainda achei que a câmera podia ter filmado mais a Cammy, com a almofada temática, o que na gravação acabou não aparecendo. De qualquer forma, todas as entrevistas ficaram bem interessantes e não tão estranhas na filmagem como eu imaginava que ficaria. 

Na correria, consegui ainda tirar fotos dos campeões, fazer pequenos vídeos e correr atrás deles  antes de irem embora para fazer uma entrevista – como senti que não ia dar mais tempo, disse a o ”Shogun”: - “Fiz entrevista com todo mundo, só faltava você e o Dark. A gente deixa pra um próximo evento!” daí concordamos que estava tarde. Mas então mudei de ideia quando falei com Dark que falou com Shogun e fizemos uma entrevista rápida.

Os jogadores trouxeram muita vibração e senso de humor na locução das partidas: “-Eu gostei muito do grupo de vocês” disse o Rodrigo, dono do Barzinga. Segui o bando até a saída quando Jorge parou para conversar bastante com o grupo na porta do estabelecimento. A moça próximo a porta pediu a nota mas disse que iria fazer uma entrevista com o dono antes.

Foi quando subi para cima. Nesse mesmo momento, Thyrso fala que o Uber chegou – eu fiquei sem saber o que fazer ali pois precisava terminar todo o projeto da melhor maneira possível – e sair com o depoimento do dono do bar fecharia com chave de ouro. Thyrson e Luís foram pacientes então. “-Arildo vai entrevistar todo mundo!” disse o Ephorion, e aí acabaram fazendo divertidos trocadilhos entre os dois sobre isso. 

Thyrso ficou na entrada das escadaria esperando enquanto o dono assim que subiu aproveitou para se armar bem rápido aonde o localizei para um melhor cenário (e não ficar repetitivo). Enquanto ele dizia sua história, comecei a me recordar da minha história com as coleções e a minha crise de espaço atual, praticamente a pior de todas.

Então, no fim, perguntei ao dono do bar: “-É possível que o bar se levante agora?” e ele então respondeu: “-Agora eu tenho esperança”.  Ele sorriu e então segui o caminho ao lado dos amigos com ares de satisfação.

“-Desculpa pela demora, eu precisava do depoimento dele! “ Thyrso levou de boa. Mas eu ficaria me sentindo culpado ao tentar tirar um camarada do prejuízo e levar outro.
Deus que me livre.

A presença de Luís “Ephorion” foi uma grata surpresa. Ele já havia comentado que passaria a estar mais presente nos eventos de Street Fighter V. Ao ter conhecimento, ele se movimentou e disse já disposto a comprar as passagens para viajar no dia seguinte, quando Wellington o acolheu. Lidiane, uma grande jogadora de SFV, estava prestes a ir mas acabou deixando de lado a possibilidade devido a distância. Porém, Thyrso – de uma maneira super solicita- descreveu que todos podiam ficar em sua casa. Kiddo já tinha ido direto para casa e eu, imaginando a situação de Lidi (nunca imaginaria) fui acompanhar Thyrso e Ephorion de carro.



Memória Pós-Evento
A Casa do Thyrso

“-Agora já foi todo mundo!” respondendo ao Luís dentro do Uber.  Logo depois, começamos um discurso filosófico sobre quem éramos. Thyrso então perguntou:”-Quem é Mestre Ryu?”; “-“Quem é Ephorion ?” Entrevistas na madrugada dentro do Uber em uma viagem bem longa, divertida, cheia de risadas e algumas tristezas também.

Já na casa do Thyrso, ainda tentamos jogar umas partidas, somente eu peguei SFV no modo treino tentando usar o controle Arcade dele. Achei que seria a solução dos meus problemas mas senti enorme dificuldade para executar os comandos especiais. Ephorion levou o controle na facilidade, como estava acostumado ao seu Mini Arcade – que não me pareceu difícil de dominar até realmente jogar na prática (o que não ocorreu, infelizmente). Fiquei praticando no controle Arcade maior do Thyrso até começar a entender a mecânica, foi quando larguei o controle e desabei no sono. Luís tirou uma foto super engraçada. Eu voltei e testei de novo depois dessa ressureição, não aguentei mais e fui descansar. Pois dia seguinte teria o Round 2, o meu último dia no último fim de semana do Museu do Videogame Itinerante em Nova Iguaçu.

Momentos agradáveis na casa do Thyrso e percebi que a combinação de biscoito, queijo e leite de manhã realmente é mais rentável que a minha combinação básica de banana, uva e pão misto.


Memória Pós-Evento – Parte II
Encardidos na Rodoviária

Nos primeiros minutos que conheci Ephorion, ainda quando ele estava sentado com Thyrso, eu disse: “-Luís, você tem mais cara do Hugh Jackman pessoalmente. “, ele riu. O Wellington era puro rockeiro do bem.

Todos nós, Arildo “Mestre Ryu “ (eu mesmo), Luís “Ephorion “ (e não: “Pheporion” como escrevi antes da edição, sempre se enganavam na hora de pronunciarem seu nome e eu até mostrei uma hora a vez que errei sem querer na hora de escrever no celular a fim de passar os contatos para os administradores do grupo SFV RJ) e Wellington “Thyrson”, todos na casa dos seus 30 anos.

Eu senti um tipo de maturidade diferente ali em comparação ao meu convívio diário com pessoas mais novas. “-Eu a estou acompanhando, de repente ela solta da minha mão e sai correndo gritando para falar com outro. Não faz o meu tipo.” Algo desse tipo que ouvi do Thyrso.  A forma como falamos das pessoas e apreciamos as mulheres era muito diferente.  Eu sentia que a visão que eu tinha era a mesma do “Thyrso” a respeito daquela moça com a camisa da UFRJ sentada ali do lado, cabelos longos e pretos, alta e corpo manequim, comendo um lanche na mesa ao lado na rodoviária . “-É possível encontrar o par perfeito por aqui?”; “-É possível!” Thyrso respondeu assim que levantamos para acompanhar o Luís seguir viagem de volta.

Foi uma escolha minha, atrasar um pouco a minha ida a Nova Iguaçu e descer com eles para acompanhar a viagem de Ephorion na rodoviária, mas Thyrso foi cortês com todos: “-Não vou deixar você pagar nada também, quando for lá!” disse Ephorion a Thyrso sobre futuras visitas a sua cidade. 


Memória Pós-Evento – Parte III
Transmissões ao Vivo

Houve uma sugestão que passei para o dono do Barzinga: a possibilidade de transmitir ao vivo as partidas do pequeno (agora grande) campeonato. Pessoas da  comunidade sugeriram que não seria uma boa ideia para o formato de bar. Pode ser que dê certo no futuro. Eu tenho fé.

A ideia foi passada para que o Luiz Felipe Lima fosse o locutor ao lado de Thiago Bogado. Mas como eu não sabia como ficaria o formato do evento exatamente, a ideia foi automaticamente descartada.  


Enquanto isso, dá pra se apreciar algumas situações divertidas que ocorreram, como essa transmissão do Thyrso via Facebook, bem simbólico.



E as transmissões do evento.






Aonde:
Rua Didímo, 80. Centro, Rio de Janeiro.
Das 18:00 às 22:00 (estendido para as 00: 00)

Vale Conferir também a primeira matéria no streetfighter.com.br : 
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