domingo, 4 de outubro de 2009

Sessão Comemorativa (Estréia na HBO): Batman - O Cavaleiro das Trevas

ÍNDICE

Crítica: Batman - O Cavaleiro Da Trevas
- Barulheira Digna
-Ficha Técnica

Extras
- Ficha Técnica
- The Dark Knight, de Tim Burton (?)
-Papo - Cabeça
+O Cavaleiro Das Trevas x Batman (1989)
+O Cavaleiro das Trevas  x O Oscar 

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Crítica
Batman - O Cavaleiro Da Trevas

Barulheira Digna
(The Dark Knight, EUA, 152 min, 12 anos, 2008)
Depois de um ano comemorando o seu sucesso absoluto, ele finalmente pousa no hall de matérias da Sessão Crítica.

Tudo começa (ou recomença) com Batman Begins em 2005, mas não foi uma idéia assim da noite para o dia. Batman, que já estava se tornando a franquia mais rentável do cinema, baseado em uma história em quadrinhos, foi deixado na geladeira após o fracasso de Batman & Robin de Joel Schumacher em 1997.

A Warner Bros., que esnobava qualquer coisa relativa a Batman por um bom tempo, estava quase que prestes a fazer uma nova besteira com o projeto Superman Lives, que inicialmente seria dirigido por Tim Burton.

Levou alguns anos sem nada oficialmente confirmado, até que em meados de 2000/ 2001 os executivos da Warner começavam a se interessar num possível retorno triunfal de Batman aos cinemas com a adaptação de Batman: Ano Um. Outra idéia era de também adaptar O Cavaleiro das Trevas com Clint Eastwood interpretando um Batman mais velho e já aposentado das lutas contra o crime.

Prevaleceu a visão de contar uma nova história trazendo uma atmosfera longe das direções de arte coloridas e caprichadas, procurando se aproximar dos quadrinhos, e remontar personagens, aparentemente incompatíveis com um mundo real, com todos os seus estereótipos fora do comum. O resultado pode ter sido forçado mas, de certa forma, tem suas vantagens.

É impossível ignorar a tamanha coincidência dos novos filmes com os dois exemplares dirigidos por Tim Burton, entre o fim dos anos 80 e meados dos anos 90, e o quanto ele foi importante para construir a dimensão dos filmes dirigidos por Cristhoper Nolan.

Talvez, para muitos, o teor sentimental de Batman O Cavaleiro das Trevas esteja em buscar a representação de um tom mais depressivo ou mais adulto. O teor adulto pode ser compreendido na abordagem séria de sua mensagem final; quanto à violência, os inimigos não sangram e o Batman não se arrebenta tanto como nas seqüências finais do filme de 89 (sim, apesar de ser censura livre, contra a censura 12 de O Cavaleiro das Trevas, dava pra ver algum catchup).

Como nas quadrilogia de filmes anteriores (1989- 1992 - 1995 - 1997), uma das coisas que marcam O Cavaleiro das Trevas é o vilão. Jack Nichloson fez um Coringa muito mais próximo às HQs, tendo a sua maior característica: o sorriso. Além disso, mostrou-se tremendamente divertido, apesar do senso de humor macabro do personagem. Depois de Nichloson, ter um novo Coringa seria uma pressão alta de superação pelas eternas comparações com o filme de 89.

Se Jack Nichlson é insubistituível, incomparável e marcante, o Coringa é também um vilão tremendamente favorito na série em quadrinhos pela sua carga de coteúdo que poderia ser explorada de diversas maneiras, Nicholson o representou perfeitamente e isso é, de fato, indiscutível.

Para tratar da responsabilidade, foi escalado um exigente Heath Ledger, um grande talento da nova geração que se foi muito cedo. Ledger ficou por 1 mês treinando o personagem isolado em um quarto de hotel, e iniciou um diário escrevendo cada processo.

E não foi por menos, seu Coringa entra para o Hall dos melhores, lhe garantiu o merecido Oscar póstumo de Melhor Ator Coadjuvante, coisa que não acontecia desde 1976. É precisamente uma livre interpretação do próprio personagem, muito mais próximo a de um verdadeiro psicopata, sua atuação é bastante pertubadora, deixando bem claro o nível de complexidade. Se o Coringa de Nichlson parecia um demônio excrachado de divertido, o Coringa de Ledger é como um demônio mesmo e ponto final. Ambos ainda parecem passar algum sentimento, acima de toda a loucura, exatamente como o verdadeiro Coringa das páginas de revistas.

Cristian Bale nos apresentou um Batman versátil em Batman Begins, sua melhor atuação como o personagem, aqui ele não convence tanto com a sua voz “disfarçada”, notável em um momento de ambiente fechado, com apenas diálogos entre ele e o comissário Gordon, deixando notável alguma canastrice. Mas o ator ainda tem seus bons momentos, a melhor acaba sendo a explosiva sequência do interrogatório inspirado num trecho da HQ A Piada Mortal.

Segundo Nolan, o centro do filme seria Harvey Dent (Aaron Edward Eckhart), mas a sua presença não é tão marcante quanto deveria, apesar dos explosivos momentos finais, um de seus melhores momentos. Os documentários extras do DVD ainda apresentam algumas características mais próximas dos quadrinhos, pelo ambiente político, o que valoriza mais o personagem, aproveitando de uma maneira mais madura e mais coerente o conteúdo profissional e humano de Harvey num mundo real.


Maggie Gyllenhaal substitui Katie Holmes como a personagem Rachel Dawes. Troca de atores em cinesséries como Batman é uma coisa que incomoda, por já nos acostumar ao estilo do ator encarnando o personagem, mas acaba virando uma tradição favorável em outras, como a franquia 007. Rumores dizem que Katie foi substituída por Maggie devido a determinados escândalos que afetaram a sua popularidade e que poderiam afetar o filme comercialmente. A mulher de Tom Cruise é mais bonita, mas Maggie até que defende bem a personagem com a sua certa sutileza.

Além de bons personagens (ou não) defendidos por boas atuações e um bom roteiro, toda obra de ação do porte de Batman pede um visual caprichado e que encha os olhos. Se Batman Begins peocurava seguir uma certa semelhança do tipo Blade Runner, e acaba por ser seco e sem graça, O Cavaleiro das Trevas resgata toda a qualidade técnica da direção de arte perdida, sendo anos luz mais bonito que seu filme anterior. Os cenários são visualmente ricos, com belezas de uma cidade comum, além das variações de figurino do Coringa (destaque também para a maquiagem).


A fotografia já era uma vantagem visual em Batman Begins (Indicado ao Oscar), aqui há muito mais variações de iluminação, fora o detalhe de haver mais momentos diurnos, com seqüências de ação, e de pôr do sol.

Como um filme de ação, ele é digno, como um filme de Batman, ele é, apesar de tudo, exemplar - técnicamente amplo, um desenvolvimento cheio de surpresas e sequências pirotécnicas que dispensam a artificialidade. É aquele tipo de filme que merece ser visto diversas vezes para que toda as suas técnicas sejam apreciadas e compreendidas a cada dia mais.

Batman O Cavaleiro das Trevas será exibido nesta Segunda (dia 5) pelo canal pago, HBO, às 21 horas. Não percam.

Cotações

Chuta Que É Macumba Faltou Rítimo Pegue Sua Pipoca

Calçada Da Fama Rumo Ao Oscar
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Extras
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Ficha Técnica
Título Original: The Dark Knight
Títulos Alternativos:
Batman Begins 2 Pré-ProduçBatman Begins 2
Ano:
2008

Direção:
Christopher Nolan (Amnésia, Batman Begins)


Elenco: Christian Bale (Bruce Wayne/ Batman), Machael Caine (Alfred), Heath Ledger (Coringa), Gary Oldman (Comissário Gordon), Aaron Eckhart (Harvey Dent/ Duas Caras) e Maggie Gyllenhaal (Rachel Dawes)

Sipnose

Após dois anos desde o surgimento do Batman (Christian Bale), os criminosos de Gotham City têm muito o que temer. Com a ajuda do tenente James Gordon (Gary Oldman) e do promotor público Harvey Dent (Aaron Eckhart), Batman luta contra o crime organizado. Acuados com o combate, os chefes do crime aceitam a proposta feita pelo Coringa (Heath Ledger) e o contratam para combater o Homem-Morcego. (Fonte: http://www.adorocinema.com/)
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The Dark Knight, de Tim Burton (?)

Há alguns anos atrás o site http://www.geocities.com/flaggaz/timburton.html publicou uma notícia de um suposto Batman 3, que seria dirigido por Tim Burton.

Curiosidades: há também um roteiro de Batman o Retorno, oficialmente descartado, em que aparece Robin, como um mecânico, seria interpretdo por Marlon Wayans.
Dentre o acervo há também um suposto roteiro do filme da Mulher - Gato estrelado por Michelle Pfiffier. Maiores informações virão no próximo post.

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PAPO CABEÇA
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Batman (1989) x Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)

ALGUMAS COMPARAÇÕES

Batman

(1989)
- Coringa é o responsável pela morte dos pais de Batman/ Bruce
- Batman utiliza a sua Bat-Nave para combater Coringa, que o chinga com palavrões
- Batman lança vários tiros com a sua nave e, neste momento, Coringa tira uma enorme espingarda do bolso e o retribui com um tiro certeiro que derruba a nave
- Coringa desafia Batman pela TV para um confronto final em Gotham, em meio a uma comemoração de 200 anos da cidade, preparada por ele.
- Coringa faz atentado contra uma autoridade em praça pública, com uma pena afiada.
- Coringa torra um mafioso em meio a uma reunião de outros chefões.
- Grande parte do uniforme de Batman é uma armadura
- A visão pessoal do diretor: Um ambiente gótico com direção de arte futurista.

O Cavaleiro das Trevas
(2008)

- Coringa mostra a mágica do lápis para alguns mafiosos
- Coringa faz algumas ameaças pela TV (ao estilo Bin Laden) e mata um sósia do morcegão.> Batman ameaça atropelar Coringa acelerando ferozmente com a sua Batmoto; Coringa manda acertá-lo, e descarrega a raiva atirando em veículos com uma arma. Batman bate com a moto.
- Grande parte do uniforme de Batman também é uma armadura
- O Batmóvel é semelhante a um tanque, visto também nas HQs de Frank Miller.HQ
- A visão pessoal do diretor: Atmosfera inspirada de filmes policiais como Fogo contra Fogo e dos anos 70.
+

O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight) x O Oscar (The Academy Awards)

Houve uma campanha insanamente massiva dos produtores em colocar O Cavaleiro das Trevas na lista dentre os 5 melhores filmes indicados do ano de 2008, além de campanhas para melhor ator e roteiro adaptado. Insamente porque O Cavaleiro das Trevas é sim um máximo, mas não serve para o Oscar, principalmente no quesito Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado.

 Vejamos, quanto ao roteiro, se unir o detalhado enredo de Batman Begins com a pirotecnia de O Cavaleiro das Trevas, seria sim um encaixe perfeito. Geralmente, os indicados a melhor filme, costumam apresentar forte identidade própria que o destaca não apenas no ano, como também ao longo dos anos. Como já foi comentado anteriormente, não é apresentado algum elemento que seja idealizado originalmente em O Cavaleiro das Trevas (e nem mesmo entre todos os filmes de Batman), mas sim uma qualidade de elementos que o realçam.

Além disso, filmes barulhentos definitivamente não entram nessas categorias, e se algum dia entraram, tomaram alguma zebra. Entre exemplos de alguns filmes estão Os Caçadores da Arca Perdida e O Fugitivo. Os Caçadores da Arca Perdida é uma aventura com elementos de fantasia e comédia, bem sobremesa, do mago Spielberg, perdeu para o favorito, Carruagens de Fogo, entre os finalistas.

 O Fugitivo é um filme policial, refilmagem de uma série de TV dos anos 60, que foi bem recebido na premiação com categorias de peso, como Melhor Filme, e ainda rendeu um Oscar de ator coadjuvante a Tommy Lee Jones, tendo também uma das melhores peformaces de Harrison Ford na carreira. Há outros grandes exemplos como Guerra Nas Estrelas (hoje é mais conhecido pelo título original, Star Wars) e O Poderoso Chefão, que foram grandes surpresas ao longo dos anos no histórico da academia.


Star Wars ainda mais, por figurar um completo filme de aventura ao naipe de Os Caçadores da Arca Perdida ou até mesmo O Cavaleiro das Trevas, por figurarem alguma linguagem de um universo imaginado, além de se tornar um exemplo de raridade que figura entre os filmes de Ficção Científica indicado ao Oscar principal. O Poderoso Chefão teve o primeiro e o segundo filme premiados como o Melhor Filme, mas apesar de cronológicamente ligados, O Poderoso Chefão 2 é um filme que pode se equilibrar sozinho, sem a necessidade que o expectador obrigue a assistir o primeiro, coisa que não acontece com O Cavaleiro das Trevas, que já é focado diretamente nos personagens caindo na Ação sem nenhuma antologia.

Titanic de James Cameron faturou 11 estatuetas e se tornou o segundo recordista, se igualando a Bem Hur (1959) e é também considerado como um barulhento filme catástrofe. O Senhor do Anéis foi ignorado nos dois primeiros filmes e foi contemplado no terceiro (..O retorno do Rei – 2003) com 11 Oscars, recorde num espaço de tempo muito menor entre Titanic e Ben Hur.

 Titanic, Ben Hur e O Senhor dos Anéis O Retorno do Rei fizeram o Oscar quebrar seu próprio tabu, coisa que raramente acontece, recebendo-os merecidamente como grandes filmes. Embora muitas dessas obras possuam conceitos em comum: o drama.

A carga de humanidade num filme fala muito mais alto quando o Oscar escolhe um favorito, seja ele indicado ou vencedor. Batman tem um perfil de herói mais moldado aos filmes de ação mais tradicionais, graças a eficiência de sua armadura, diferente de protagonistas de outras grandes aventuras Oscarizadas.

Explorar um ambiente mais diversificado, usar e abusar da tecnologia, é um pretexto e tanto para toda a ação. Quanto em enredo, o mundo real usa elementos de um universo de ficção para contar uma história. Essa difícil transposição acaba obtendo visíveis contrastes entre as tais figuras estereotipadas e a realidade. Por melhor que seja a idéia, o elo entre o espectador e a obra não usufrui da mesma profundidade que as páginas de quadrinhos, aonde a mensagem social é incluída numa história de ficção. Em outras adaptações de filmes baseadas em HQ, como Marcas da Violência, a mensagem se torna mais clara e sincera quando se passa mensagens sobre a humanidade numa história de ação.

Um belo exemplo que se resulta num dos raros casos de filmes do gênero que conquistaram a indicação de melhor roteiro adaptado, além de conquistar o respeito de excelente obra cinematográfica, até por quem nunca teve intimidade com quadrinhos. A melhor transposição acaba, por muitas vezes, sendo com histórias que não dependem de personagens com máscaras, pinturas ou deformações. Até o criticado Homem Aranha 3 procurou buscar mais dessa aproximação humana, usando o dinâmismo dos alter-egos, até em mais momentos do que em seus outros dois filmes.

Se bem que, nos últimos anos, a academia tem deixado espaço a filmes independentes ou que não se tornaram grandes sucessos mundiais. Quanto a essas produções, uma coisa é certa: se não fosse pelo empurrãozinho do careca dourado, muitos teriam caído no esquecimento.

Se envolver com a história ou com a situação dos personagens depende mais do nível de carisma ou da intimidade que se tem sobre o histórico conforonto entre heróis e vilões caracterizados. Aos críticos mais específicos, resta um notável teor turbulento, o crescente momento de climax entre Batman/ Bruce, Dent e Gordon. A afiada trilha sonora assinada pela dobradinha James Newton Howard e Hans Zimmer é o que preenche os momentos sentimentais, combinada a uma poderosa edição de som que traz muita vida, seja num clima de suspense ou no desfecho.

 Infelizmente a trilha sonora foi mais uma vez descartada das indicações ao Oscar. Segundo as rígidas regras da academia, a decisão veio previamente quando foi constatado que pelo menos cinco pessoas assinavam como os responsáveis pela repertório.

Os efeitos visuais não abusam de efeitos em computador, fazendo com que muitas sequências se tornem eternamente surpreendentes (como a cena do caminhão sendo derrubado pelo Batpod).

O filme recebeu 8 indicações ao Oscar e ganhou dois (além do Oscar póstumo, o também merecido Melhor edição de Som). Durante as vésperas de divulgar os finalistas da premiação, retornou aos cinemas em IMAX, aqui a reexibição aconteceu em São Paulo (o único estado Brasileiro a ter este tipo de sala), quebrando o recorde de filmes mais vistos no cinema com $ 1 bilhão de dólares, e agora é um dos grandes recordes mundiais ao lado de Piratas do Caribe: O Baú da Morte e o grande recordista: Titanic ($ 1.4 bilhões).


Em memória de Heath Ledger
(1979 - 2008)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Video Music Awards 2009: o melhor e o pior

A Noite foi do Pop
A 15ª edição do Vídeo Music Awards aconteceu no domingo (dia 13), há duas semanas, gerando algumas polêmicas que vão fazer a sua história.

Destaques:
O Pior
Kanye West – Invadiu o palco durante o momento em que a cantora Country Taylor Swift recebeu o seu prêmio como melhor videoclipe feminino pelo hit You Belong With Me (a qual chegou a gravar uma peformace especial num metrô). Em meio ao seu discurso de agradecimento, West tomou o microfone para declarar que quem deveria ganhar era Beyoncé: Estou realmente feliz por você, mas Beyoncé tinha um dos melhores vídeos de todos os tempos, protestou o rapper.
Deu pena da garota, que ficou sem nenhuma reação na hora, e raiva de West, que saiu como o vilão da história, mas ele assumiu em sua página pessoal na Internet que errou: errei por ter ido ao palco e roubaubado o momento dela!, declara. West foi sonoramente vaiado após o ocorrido, e encontrado bebendo álcool no tapete vermelho, sendo expulso.



Tanya Swift não se apresentou ao vivo, mas gravou uma peformace especial de You Belong To Me, especialmente para o evento.

Montagens de Kanye West já viraram hit na Internet, há até um site de montagens dedicado ao acontecimento: http://kanyegate.tumblr.com


Muse – a apresentação mais fraca da festa. Áudio baixo e apenas um show de luzes. Dava sono.

O Melhor

Lady GaGa – Sua peformace nos palcos do evento VMA não foi nada mal. A teatral apresentação, de uma das novas revelações, acabou garantindo a sua entrada no Hall dos momentos mais polêmicos da história da premiação. Em meio aos momentos decisivos da versão ao vivo da música Paparazzi, Lady sai toda ensangüentada, simulando a própria morte no palco (seria alguma crítica subjetiva à obsessão?). Isso gerou polêmica entre os especialistas que analisaram sua apresentação, mas apesar de ousado (e aparentemente exagerado) ela se mostrou uma artista criativa. E como seus fãs devem saber, criatividade é um ponto característico da cantora, isso se justifica pelos seus trajes exóticos. Durante o evento, ela aparecia com um vestiário novo a cada momento, chegava a ser engraçado de tão incomum. Há muito tempo que não aparecia uma poser tão divertida e chamativa nesse ramo do show business.


Durante a exibição na MTV Brasil, numa discussão entre Didi Ferreira e a VJ, e cinéfila, Marina Person, Didi comparou os fãs de Lady Gaga aos fãs de Pink, declarando que quem gosta de Pink também gosta de Lady GaGa. Pink também garantiu uma das apresentações mais legais, embora não tanto quanto Beyoncé e Lady GaGa.



Beyoncé - ficou pasma com a invasão de Kanya West, ao invadir o momento de comemoração de Tanya Swift, mas ao ganhar o prêmio de melhor videoclipe, posteriormente, fez os seus agradecimentos e cedeu gentilmente espaço para que a moça para que terminasse as suas declarações. Boa, diva! Além disso, a já experiente Beyoncé fez a melhor apresentação da noite.


This Is It – Fizeram uma homenagem e tanto ao Michael Jackson (mais do que merecido).
Madonna foi ao palco fazer a suas declarações e Janet Jackson cantou e dançou algumas músicas do eterno rei do Pop, como a música Scream. Momentos chorosos.


O trailer do musical Michael Jackson: This Is It foi exibido entre as prévias de cinema ao fim do evento. O primeiro trailer de filme foi o segundo da saga Crepúsculo (Crepúsculo: Lua Nova), saudando as fãs de Stephenie Meyer.


Anota aí: This Is It, segundo a Sony Pictures, ficará em cartaz por 2 semanas. O filme estréia mundialmente no dia 28 de Outubro. Os ingressos começaram a serem vendidos no dia 27 de Setembro. Já é possível cadastrar seu E-mail no site oficial para receber as notícias. Se você é fã do rei do pop e quer assisti-lo no cinema, cola lá, depressa:

Site Oficial

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Em memória de Patrick Swayze (1952 - 2009)


Há um ano o ator Patrick Swayze (57) foi diagnosticado com um cancer. Esta desgraçada doença que mata milhares de pessoas ao redor do mundo.
Tablóides maldosos declaravam que o ator já estava morto, e outras, que ele só tinha apenas 6 meses de vida. O próprio Patrick teria declarado, ainda em 2008, na rede ABC à Barbara Walters, que só teria apenas 2 anos de vida (Eu diria que cinco anos seriam bem desejáveis. Dois anos parecem prováveis se você acredita nas estatísticas. Eu quero durar até que se descubra uma cura - Palavras do ator). O mesmo ficou muito chateado com o que se comentavam negativamente sobre sua saúde, e dizia que estava vivendo muito bem. Os médicos também declaravam que sua recuperação estava sendo um milagre. Infelizmente quando a doença se alastra ela fica extremamente difícil de reverter, foi o caso também de Farrah Fawcett, uma das panteras da série dos anos 70 e mostrou-se batalhadora até o fim dos dias, que nos deixou em 25 de julho, mas que não chegou a chamar tanta atenção por coincidir no mesmo dia da abalável notícia de que o rei do pop também nos deixou.

Grandes ídolos bastante queridos pelo público estão indo: primeiro o maior de todos, Michael Jackson, agora o Patrick Swayze. Definitivamente não está sendo um ano bom. Tudo o que devemos fazer é: rezar por nós, pelas nossas famílas e por todas as pessoas do mundo.

Mas não devemos nos desabar em tristezas, vamos relembrar os momentos da carreira de Patrick Swayze (que fez o que gosta até o dia de sua morte).
Em,1987 , Patrick aproveitou seus dotes reais de dançarino ao atuar em seu primeiro grande sucesso: Dirty Dancing - Rítimo Quente.
Em 1990, viveu o romântico Sam Wheat em Ghost – Do Outro Lado da Vida (um dos primeiros filmes que vi na vida). Coincidência ou não, o seu personagem morre na história. Vivendo como um fantasma, após ser asassinado, encarna no corpo da paranormal Oda Mae Brown (Whoopi Goldberg – Vencedora do Oscar de atriz coadjuvante) numa das famosas seqüências, para conversar com a sua amada Molly Jensen (Demi Moore).
Em 1993, foi dirigido por uma das futuras cônjujes de James Cameron (Avatar),Kathryn Bigelow , em Caçadores de Emoção, vivendo o vilão Bodhi, ao lado de Keanu Reeves.
Em 1995, Patrick quebrou a sua imagem de galã e foi além, interpretando uma divertida Drag Queen, Vida Boheme, em Para Wong Foo, Obrigada Por Tudo! Julie Newmar, ao lado de Wesley Snipes e John Leguizamo. O filme seguia a onda de comédias do estilo, como Priscila - A Rainha do Deserto (1994) e Birdcage - A Gaiola das Loucas (1996 - refilmagem do filme Italiano de 78).
Seu último trabalho foi neste ano com a série The Beast, exibido pelo canal pago AXN. Durou apenas uma temporada.


Patrick vivia há 34 anos casado com uma mesma mulher, Lisa Niemi, sua namorada na adolescência. Uma fidelidade rara em Hollywood.

sábado, 5 de setembro de 2009

Tutoriais para Informática# 1: Adobe Illustrator CS4



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Adobe Illustrator CS4
(Vetorização e Efeitos 3D)

Antes de iniciar sobre o que se precisa fazer para desenhar no Adobe Illustrator é preciso antes apresentá-los a função técnica dele:
Sobre o Adobe Illustrator

O programa é um editor de imagens vetoriais (que nem aqueles gráficos estranhos que se vê em games clássicos como Out Of This World e Flashback: The Quest For Identity) e animação 2D. É uma recomendação para quem quer trabalhar com design gráfico (ou computação gráfica, se preferir). A sua estrutura é bem parecida visualmente com o famoso Adobe Photoshop. Há algumas simulações em 3D que se pode fazer com imagens, isso será explicado mais a frente. A versão utilizada aqui é a mais recente até então: CS 4.

Começando

Acompanhe a foto e as descrições
Antes da vetorização você deve fazer alguns passos:
1 – Vá em File > New (novo) ou Print Document
2 – Deixe na opção padrão do programa (o utilizado foi o Adobe Illustrator CS 4) com New Document (Novo documento) > Print (Impressão), Units (Unidade de medida) > Points, Orientation (Orientação) > 1ª Opção e Size (resolução) > Letter (carta). Em name (untitled-1), a mudança de nome do arquivo é opcional. Clique em OK.
3 – Abra uma imagem em File (arquivo) > Open (abrir) ou File > Place (Importar)

Área de Trabalho do Illustrator

Tool Box (Caixa de Ferramentas): É aonde se encontram todas as ferramentas necessárias de criação e edição das imagens vetoriais. Note que há um pequeno triângulo em cada grupo de ferramentas localizado na ponta inferior direita mostrando que há um grupo específico referente aquela ilustração da ferramenta. Clique e segure por 1 segundo, você encontrará um grupo de ferramentas ao lado.
Dicas: Para facilitar a utilização da caixa de ferramentas, clique com o direito do mouse numa das ferramentas e puxe para a direita, você verá todas as opções de ferramenta dessa caixa selecionada. Segure o botão direito até uma pequena seta (tearsoff) e solte. Pronto, não precisa ficar clicando numa determinada ferramenta sempre segurando com o botão direito, ele estará sempre na tela.
Control Palette (Paleta de Controle): Varia dependendo do objeto selecionado.

Demais Paletas: Cada paleta possuí uma função específica. Ali podem se encontrar configurações da paleta de controle como cor, stroke (nível de engrossamento de linha ou trilha), Layers (Janelas) ou opacity (opacidade – para determinar o nível de transparência do objeto) .

Artboard: Local que será mostrado na impressão

Coisas indispensáveis que você precisa saber:
Selection Tool (ferramenta de seleção) e Direct ou Group Selection (seleção direta ou em grupo): Seleciona um objeto por completo (Selection Tool) ou uma parte do objeto (Direct Selection) ou um grupo (Group Selection) da trilha traçada ao clicar num ponto. Direct e Group fazem parte de um mesmo grupo de ferramentas.
Pen Tool (P) (Ferramenta Caneta), Add Anchor Point (+) (Adcionar ponto de âncora) e Convert Anchor : O de sigla (P) é a ferramenta que você utiliza para cria o path (trilha), para formar os pontos de vetorização; usando o (+) é adcionada mais uma âncora dentro de uma trilha traçada pela caneta; Convert Anchor serve para movimentar a trilha ao se clicar num ponto de âncora.
Na caixa de Paleta de Controle é possível ver a opção convert (conversão). Ali você poderá alternar entre converter uma âncora selecionada (com a ferramenta convert), clicando em 2 pontos da trilha, entre curvas com pontas (corner) e lisas (smooth).
Vetorizando
Você pode fazer um Sonic tão bom quanto esse

Para construir um desenho você deve vetorizar curva por curva usando a ferramenta caneta (Pen Tool), utilize a Pen Tool (P) para vetorizar. Cada curva que caracteriza o personagem precisa ser gravada em separado por camadas (layers), você encontra essa opção na parte de demais paletas (Foto na etapa Área de Trabalho), vá em criar nova camada (Create New Layer) para adcionar uma nova.
Não se esqueça de adcionar um cadeado (Lock) na imagem que você adcionou, ao criar uma segunda Layer em demais paletas, basta dar um clique no quadrado ao lado do olho ativado que permite a visibilidade (Toggle Visibility). Opte pela segunda Layer para começar a vetorizar o desenho (clique no ícone do novo layer criado, para a pen tool funcionar). Isso tudo faz o seu projeto ficar mais organizado.
Para verificar pequenos detalhes durante a vetorização, utilize a ferramenta Zoom. Utilize os atalhos do teclado, CTRL + ou CTRL – simultaneamente, para aumentar ou diminuir respectivamente.

É importante muito detalhamento na vetorização (entre uma peça de roupa, dedo ou cabelo de um desenho complexo) para que o traço não fique deformado, uma curva que era pra ser lisa e fica quadrada por exemplo, ou com complicações na hora de pintar, por causa de uma ponta que não foi terminada adequadamente – a solução mais eficaz não é exatamente fechar pontas como no Paint, ele algumas vezes segue aonde está conectada uma outra ponta em que foi utilizada a ferramenta Pen Tool. Por ex: Se você terminou de vetorizar a cabeça do Sonic na parte direita, e terminou uma outra ponta na esquerda, se utilizar a caixa de cor ela pode preencher, acidentalmente, os espaços entre as duas Âncoras (Anchor Point).

Para adcionar efeitos detalhados de iluminação, poeira, sombra e etc, você tem a opção Gradient (Declive ou Gradiente). Verifique se essa opção está ativada em Window (Janela), depois vá em Object (Objeto) e clique em Create Gradient Mesh (Criar rede de Gradiente) sobre a peça selecionada. Ali você encontra Rows (linhas) e Columns (colunas) aonde você modifica os valores em que o Mesh será aplicado. Em Apearence (aparência) você escolhe entre borda (Edge), Center (centro) e Flat (estável); em Highlight (iluminação) você varia a porcentagem dessa influência sobre a peça. Deixe a opção Preview (prévia)marcada para ver as transformações.
Clique agora na ferramenta Mesh Tool e vá diretamente à uma ponta de âncora (anchor point) e clique para ativar o Mesh. Escolha uma outra cor como teste e clique no ponto. Cada ponto clicado vai se criando uma mancha de cor. Essas manchas podem ser direcionadas com a ferramenta handle (cabo), direcione o cabo com o Convert Anchor Point Tool (ferramenta conversor do ponto de âncora). Clique fora de um ponto com o Mesh Tool para adcionar outros pontos.


O Sonic é um dos trabalhos mais difíceis a se fazer no Illustrator. Mas você pode praticar começando com coisas simples como: criar símbolos da Nike (foto acima).

Criando efeitos 3D

Você quer desenhar uma garrafa feito essa?
Em Effect > 3D você encontra essas opções:
1 - Extrude & Bevel (Constrói um relevo)
2 - Revolve (cria um formato de baixo pra cima)
3 - Rotate (Rotaciona o desenho sem nenhum relevo)
Abra no Illustrator uma imagem de uma garrafa ( como essa acima ), Dê um cadeado na layer que você utilizou para gerar a imagem e crie uma nova.

Criando uma forma de garrafa em 3D

Com o Revolve: Use a ferramenta Pen Tool para vetorizar apenas a parte direita da garrafa, selecione com a ferramenta Selection Tool, depois aplique a ferramenta cor e por fim aplique a opção Revolve.
Você pode mecher na posição da molde clicando num cubo que aparece abaixo de Rotation em 3D Revolve Option, ou adcionar valores em graus à ele ao lado. O mesmo é possível a outras duas opções de efeitos 3D.
As demais partes, como a tampa, serão criadas em camadas (ex: vetorizando a tampa e outros elementos, por fora) com um procedimento parecido com o Sonic.
Vídeos
(Em Inglês)


Criando uma Maçã em 3D



Outros vídeos podem ser encontrados nesta conta: http://www.youtube.com/user/tutvid

Notas Definitivas


Como o programa é todo em Inglês, procure pesquisar os significados dos termos para se ter uma melhor noção das funções do programa. Sugiro os sites Translito e Word Reference ou o programa Power Translator.


Agradecimentos
Seven CG

domingo, 30 de agosto de 2009

Crítica: Old! Gamer (Número 1)

REDESCOBRINDO O PASSADO
(OLD! Gamer, Número 1, Agosto de 2009, 98 páginas, Brasil)
A tão esperada (e tão clamada) Old! Gamer tá na mão
Após uma campanha intensiva em março deste ano movida pelas comunidades voltadas a videogames clássicos, com a esperança de trazer a Européia Retro Gamer, surge surpreendentemente a idéia de uma revista de mesmo tema, procurando fazer uma retrospectiva entre as gerações de videogames, produzida integralmente por Brasileiros, é a Old! Gamer – título que segue o exemplo da maioria das revistas Brasileiras com títulos estrangeiros como: Super Game Power, Videogame (ou Videogame News) e Gamemaster. A revista causou rebuliço com os adiamentos (sendo prometida ainda para meados de Abril), todo o frisson (ou freak show) parecia coisa de fãs desesperados para ver um show do RBD (sem brincadeira) ou qualquer outro super ídolo. Causava agonia de ver tanta pergunta – parece que a graça na comunidade do Canal 3 (grupo de colecionadores de jogos) era só essa revista.
A revista saiu oficialmente este mês (finalmente!), apesar de estar descrita como se fosse do mês de Setembro; mas ainda não era o fim da agonia. Ela ainda é difícil de ser encontrada em algumas localidades, mas pode ser facilmente achada em bancas de Shoppings que demoram a recolher edições antigas, como o Penha Shopping (RJ).
A Old! Gamer é um diferencial por ser a primeira revista dedicada 99% à retrospectiva das gerações dos videogames, já que ela ainda toca nos remakes (ou releitura), algo um pouco condenável pelos conservadores – mas a seleção é interessante, pode se ver ali bons jogos (ou interessantes citações) da edição especial de The Secret Of Monkey Island, o remake de Teenage Ninja Turtles: Turtles in Time ou até mesmo um breve comentário do (também badalado) Street Fighter IV.

Antes
Inicialmente a capa seria uma homenagem ao Street Fighter (devido a popularidade da quarta versão), trazendo uma capa genérica com a imagem enorme de uma cena de Street Fighter II, o maior sucesso dos fliperamas (quem aí não sabe?).
Depois
Com o atraso (e a surpreendente notícia da morte do rei do pop), a revista resolveu mudar para o plano B: aproveitar a nova badalação, que deixou de fora Street Fighter IV, e dar lugar ao jogo adaptado do filme Moonwalker (e suas diversas versões) – pipocou pela Internet inúmeras resenhas e homenagens ao astro – principalmente se tratando do filme e jogo (até a minha resenha do jogo acabou saindo antes, e era pra ter sido feito bem mais a frente; e o do filme não estava nos planos – a versão definitiva da crítica será lançada aqui em breve).

A antiga capa da Old! Gamer aparentava ter menções às revistas dos anos 90
Boa tacada de mestre da equipe que fez a Old! Gamer. A capa definitiva, que agora é em homenagem à embalagem do jogo Moonwalker para Mega Drive (aquela preta, da primeira safra) ficou luxuosa e bem mais bonita que a capa genérica do Street Fighter II (apesar da idéia não ter sido tão ruim - tinha a cara da montagem das revistas de 1991/ 1992). Acreditamos que agora a revista venda mesmo milhões (issa!). A contra capa agora ganha uma ilustração do desenho do Michael Jackson, da versão Moonwalker para os Fliperamas.

Street Fighter II e Moonwalker são os pratos principais
A matéria parece ter vindo em última hora (com cara de desespero) mas mesmo assim conta com um impagável roteiro de André Forte e Amber Houchaimi (conhecido pelo seu blog) em 10 páginas, descreve não só comentários interessantes sobre as máquinas de fliperama como também detalha cada cenário dos games, deixando bem claro o mistério das obsucras versões para computadores. A outra grande atração da revista é o Street Fighter II (12 páginas). Destrincharam cada versão, oferecendo notas e separando as melhores e as piores conversões.
Uma seção que também vale destacar é a Old! News, trazendo diversas citações de outras revistas, das seções de prévias (previews) ou novidades (news), e discutindo sobre os pontos positivos e negativos delas. Muitas das matérias citadas acabam vindo diretamente das principais revistas da época: Super Game Power e Ação Games. Isso é importante, pois é um material que prova que nem só de detonados e dicas vivia o conteúdo delas. Entre as matérias analisadas estão a pequena trajetória das empresas que atuavam (ou retornavam), como a geração dos videogames em CD (3DO e Jaguar) e os Arcades (SNK); além de explorar os primórdios da Realidade Virtual nos videogames – e provar que a Nintendo não é pionera coisa nenhuma com o seu Wii. E dentre esses dossiês, o Jaguar é relembrado de uma maneira até positiva (O Top 5) em uma seção específica.

Com um humor modesto de algumas páginas (destaque para o Amer), o texto procura o equilíbrio de uma leitura precisa para que o leitor encare as longas (quase) 100 páginas – além de ser molho agradável para suavizar as críticas de ponto de vista, uma das caracterísitcas que ficou marcada nessa edição. É um material de referência tanto para os veteranos da geração Atari como os da Nintendo/ SEGA que jogaram as suas antigas coleções de exemplares fora, ou venderam ou trocaram ou perderam – tanto faz – e contribui a relembrar aquele joguinho perdido no tempo. Eu mesmo não lembrava que aquele game para NES apresentado se chamava Kung Fu, sou um jogador anos 90 e não 80, se é que me entendem, e a importância em equilibrar esse conteúdo foi bem estabelecida – não fala tão difícil com a molecada da geração SEGA/ Nintendo/ Sony e o resultado realmente vale uma fuçada.
Seções de destaque
(não encontradas na capa da revista)
> Donzelas em perigo: apresentando diversas contestações sobre as mocinhas dos jogos dos anos 80 e 90: Quem é, Quantas Vezes foi sequestrada, Porque vale a pena salvá-la? e O que fez de notável na vida?
> Dossiê Jaguar: Levanta dados interessantes e pontos postivos sobre o console
> Entrevista com David Crane: O Criador de Pitfall, Freeway e Decathlon (sim! Aquele que fuu.. o seu Joystick)
Curiosidades: A revista também apresenta várias artes de Matheus Lopes Castro que divulga seus trabalhos digitais pela internet
Pontos fracos:
> Algumas faltas de digitação (raríssimas) que comprometem algum título pequeno ou texto.
> O preço salgado - para um grande público: R$ 14,90 e mesmo na Internet, R$ 9,90, sai mais caro quando vem com o frete

Redação
(Revista Old! Gamer - Número 1)

Redator Chefe:
Fábio Santana (EGM Brasil) e Humberto Martirez
Chefe de Arte:
Welby Dantas
Diagaramação:
Marco Souza e JJ Comunicação e Design
Revisão de Texto:
Rômulo
Colaboraradores:
André Forte, Amer Houchaimi, Cláudio Prandoni, Douglas Viera, Filipe Dali Galo, Gilsomar Livramento, Marcus Garret, Nelson Alves Jr.
Distribuição:
Editora Europa


Cotações
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