quarta-feira, 10 de julho de 2019

[Sessão Crítica] Homem-Aranha: Longe de Casa Xplus 3D




Se o negócio era voltar para casa no filme anterior, neste, o Homem Aranha está longe, bem longe de casa (subtítulo é um trocadilho ao filme anterior). De Nova York à Europa – desta vez – traz ao amigo da vizinhança uma considerável expansão de seus filmes anteriores embora não explore muito o elemento James Bond – ação interrupta em diferentes localidades – há a sonoridade que define as características locais de uma forma fina e diferenciada para fazer o espectador entrar dentro da aventura.  A trilha instrumental de Michael Giaccino (Homem-Aranha: De Volta ao Lar) é impactante. 

Na pele do herói, Tom Holland ainda apresenta um personagem imaturo mas que, de maneira incidental, entra na ação pra valer. Consideravelmente, o Peter Parker de Holland é bastante humano – mas covarde, perto do papel estabelecido por Tobey Maguire na trilogia de Sam Raimi. Ainda assim, é um dos melhores Homem-Aranha do cinema – assim como a produção.

Padrão MARVEL Studios de qualidade, a trama dosa humor num ritmo frenético de comédia adolescente com ação característica e indispensável. Pela sua livre interpretação, dividirá corações, como um encerramento da épica Fase 3 – fechando, de vez, os primeiros 10 anos deste Universo Cinematográfico – a sensação é de luto, sim, pela saudade e pela sensação de nova fase chegando – com as transformações – mas é justificável o jeitão descontraído que busca resgatar o vigor de reinício “– Coisas tristes aconteceram, ok, bola pra frente !” e é desta forma, sem ignorar os acontecimentos de luto, que a história busca dosar e trazer alguns novos personagens interessantes. 

Assumindo o papel de Michelle “MJ” Jones, Zendaya assume a mocinha com mais atitude dentre todos os filmes homônimos já lançados do Homem-Aranha – o que poderá agradar aos entusiastas mais abertos a interpretações como um reflexo de Mary Jane Watson nos quadrinhos. Durona e de atitude, essa nova Mary Jane busca seguir com a representação do empoderamento feminino do cinema moderno. 

O maior destaque do elenco, certamente, fica com Jake Gyllenhaal, a grande surpresa da trama na pele do personagem Mistério. Para quem é acostumado a ver Jake como um mocinho de personalidade romântica vai se surpreender com o seu estilo mais dramático e militarializado na pele de um guerreiro.

XPLUS 3D: A qualidade 3D da trama se destaca consideravelmente nas cenas de vertigem, valorizando os efeitos visuais que buscam criar uma confusão psicológica.

ATENÇÃO: FIQUEM ATÉ DEPOIS DOS CRÉDITOS


Momento Pós-Crítica:  John Watts foi também um nome mantido na produção desde o primeiro filme. O diretor de Homem-Aranha: De Volta ao Lar e a sua pegada jovem, mais esperta e mais descolada, descreve muito do seu estilo fora das câmeras – um verdadeiro amante dos videogames (de Spider-Man a God of War, ambos de Plasytation 4) mas admite não ter se influenciado pelo jogo homônimo para Homem-Aranha: Longe de Casa.  

MEMÓRIAS DA SESSÃO

- Fazendo as pazes com uma atendente do UCI, eu recebi o pôster (o último que restava e um pouco amassadinho) do filme durante a compra com UCI Unique.  Nota 10/10 pelo atendimento.
- Uma pessoa fantasiada de pato gigante andava pelos corredores do cinema durante a fila.

- Algumas pessoas saíram sem assistir ao fim dos créditos. Como de costume, o UCI não respeitou as luzes desligadas e acabou fazendo pior (desta vez, quase dei um berro) ligando e desligando diversas vezes durante os créditos (provavelmente aguardando o fim ou testando alguma coisa).








S E S S Ã O  C R Í T I C A
HOMEM-ARANHA: LONGE DE CASA

Sessão Acompanhada: UCI PARKSHOPPING P – 09 – 19:00 – 7/ 07 / 2019
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