sexta-feira, 15 de junho de 2018

[História dos Videogames] Tekken: O Jogo do PéZÃO

ESTA POSTAGEM É EM HOMENAGEM A 1 ANO DE TEKKEN 7

O jogo saiu em 1994, 8 títulos, mais de 20 anos de estrada. E, aparentemente, está em seu último capítulo ou fecha o ciclo de uma saga, de uma geração. Tive pouca oportunidade para jogar o game, justamente por receio em não conhecer bem sua mecânica.

A primeira jogada foi quando o jogo saiu e foi só por curiosidade. Naquela pequena loja povoada de máquinas como Sunset Riders, Power Instinct e Street Fighter II eu escolhi arriscar aquele jogo – já ficava impressionado com aqueles gráficos realistas (ainda quadradões). A ficha foi que nem água, muito rápido.
Minha mãe, querido anjo, estava me acompanhando jogar no fliper, viu o jogo e logo acabou aplicando o apelido ao título: “-É aquele jogo que dá o pézão na tela?” Não deu outra, marcante essa frase, ficou pra história pra mim, pra história da minha infância. Portanto, esse texto   ganha esse título em homenagem ao meu anjo que me acompanhou nesse vasto universo de jogos.
Reprodução: Canal TheLegendofRenegade (You Tube)

A segunda jogada teria sido na casa de amigos, no Tekken 3 de um Playstation – meados de 2000. Nessa época, eu voltei a jogar com o Law, personagem que eu já gostava desde o primeiro jogo. Aquela cambalhota com dois acertos era bom demais. Na minha segunda ficha, no fliper, logo que eu o escolhi, vi que aquele seria o meu char. Acredito que eu tenha passado batido pelo protagonista e procurado um rosto no jogo que eu me identificasse e foi o Law. Acredito que tenha sido a comemoração do Law que marcou a minha mãe como O Jogo do PéZÃO.

Depois de namorar aquelas introduções épicas da série de jogos – a presença da Nina cruzando as pernas na abertura de Tekken 2, já me deixava petrificado na tela da máquina - mais tarde, com Tekken 4, arrisquei jogar com a minha primeira lutadora principal na série, estreando com Christine Monteiro – os cascudos da série poderiam dizer que comecei tarde já que havia o Eddy Gordo e Christine, na prática, vive a sombra dele (uma versão feminina do mesmo) mas se levar em consideração a história do jogo, Eddy é o pai de Christine.
Em Tekken 5, nos flipers do Parkshopping (Hot Zone) em Campo Grande, voltei a jogar com uma veterana da série: Ling Xiaoyu (a primeira vez foi nos flipers do Madureira Shopping, se me recordo bem). Me simpatizei com o seu jogo mas não fiz muita coisa pelo grau de dificuldade que o jogo estava.

E, finalmente, em 2017, decidi me ingressar (ou tentar) de vez ao universo Tekken adquirindo o meu primeiro jogo da série, com Tekken 7 – que finalmente saiu oficialmente para uma plataforma que eu estava usando, o PC.

Aderi, pela primeira vez, a personagem Lili Rochefort. Já a  conhecia pelas comparações a personagem Karin – minha principal em Street Fighter desde 1998 (ano em que ela surgiu nos jogos). Porém, Lili parece mais popular justamente por associar características bem populares que automaticamente são agradáveis a muitos homens de acordo com o estereótipo de beleza feminina – os cabelos longos e loiros – e as vestimentas mais provocantes (Tekken 6) favorecendo os seus dotes físicos em meio aos chutes, e agora bem associadas às lolitas (características da moda japonesa que agrada e muito às mulheres também), fora a exploração maior do rosto angelical com toques de provocação – sensualmente provocantes pela inocência, mas com certa ironia incidental. 

Meus amigos, olhando a minha apreciação por Karin, sugeriram que eu jogasse com a Lili.  Para não perder o meu aproveitamento em SFV, acreditei que esse seria o caminho. Apesar de sua semelhança, eu senti que o jogo dela seria diferente. Pude apreciar um pouco do seu estilo adaptado em Street Fighter X Tekken, a primeira vez que joguei com ela e a coloquei como principal ao lado do Ryu no meu time – na falta da Karin. O que eu pude perceber é que Lili é muito mais difícil de jogar do que Karin, ainda que existam semelhanças – o soco forte aonde Karin faz uma abertura com os dois braços (acertando dos dois lados), Lili executa esse tipo de movimento através de uma sequência específica de socos. É uma dificuldade profunda, talvez, pelo pouco tempo de experiência mas é um tipo de jogo que – aos poucos – estou gostando bastante.  

Lili é a personagem mais difícil de todas que peguei em Tekken. Mas existem características que me fazem espiritualmente me dedicar a esta minha mais nova “waifu”. Admito, levou uma tremenda preguiça ao abrir o treino e olhar a lista de golpes – com aqueles mais de 100 milhões de comandos novos para executar e aprender. Porém, se esta é a princesa da realeza que adora dar péZÕES na cara dos outros, então já é minha, resta ao menos ter mais paciência para fazer valer à pena cada exploração.
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