sexta-feira, 13 de setembro de 2019

[Santuário..Cabeça] Olimpíadas 2020: Produtor de Street Fighter V anuncia etapa no Brasil. E agora ?



Pela primeira vez, os esportes eletrônicos entrarão nas Olimpíadas com uma novidade inesperada: Street Fighter V. Junto a Rocket League, Street Fighter encabeçará esse começo de carreira grandioso para os eSports. E interessante pois se esperava que jogos como League of Legends e outras comunidades de jogos gigantescas entrassem de cabeça, levando em consideração a esmagadora popularidade esmagadora com que os jogos multiplayer  ou cooperativos adquiriram ao longo desse tempo de conexões e transmissões em banda larga.

Um game da velha guarda como Street Fighter é mais do que merecido para fazer ainda mais história para o mundo dos videogames e tentar ao menos se firmar com mais profissionalismo pelo resto do mundo (ajudando especialmente o gênero que se perdeu no tempo em meio a memória das máquinas de botequins das cidades).



Foi anunciada na transmissão oficial da Capcom (aos 17 minutos do vídeo)  a etapa classificatória para os jogadores que integrarão o time que representará o Brasil nas Olimpíadas de Tokyo 2020. Em parceria com a Intel (em anúncio oficial intitulada Intel World Open), o produtor Yoshinori Ono anuncia que a etapa classificatória será durante a Brasil Game Show em 10 de Outubro de 2019. Será um time de 5 jogadores ao todo e é interessante a reação emocionada de um dos jogadores profissionais mais carismáticos e mais influentes da cena esportiva Brasileira de Street Fighter de todos os tempos. Quem é ele? Eric "ChuChu" Moreira.



Porém, como nem tudo são flores ou motivos para se comemorar nas redes sociais, a crítica começou a cair pesado quando se ouviu uma possibilidade de uma etapa online antes do grande evento do dia 10. Querendo ou não, é o passo mais próximo que se tem para poder aproximar talentos de todas as partes do país. Sabemos que há jogadores muito bons por aí que sequer dão as caras nos eventos por inúmeros motivos - mas entre as mais importantes deficiências valem destacar a distância e os recursos financeiros (sim, acontece que 99,9% desses jogadores não são influentes ou patrocinados) o que cria uma série de dificuldades. Claro que o online também auxilia o anonimato e o poder de "fazer merda"(leia-se: trapaça).

É momento de comemorar, mas é também um momento de grande responsabilidade para a Capcom e para o nome do jogo de luta mais influente de todos os tempos.

É esperar pra ver e, por que não, ajudar competindo. Se houver etapa online, que seja de forma limpa (sem Wifi, falou, galera ?). Vamos apoiar a cena de forma justa para todos até por que se for pra passar vergonha, melhor colocar uma melancia na cabeça, custa mais barato.




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