quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

[Sessão Crítica] Aquaman 3D Xplus


Parece que a Warner Bros. Realmente aprendeu a adaptar seus personagens do Universo DC nessa nova safra. Ignorando a existência de um Universo compartilhado, a preocupação se volta novamente para o desenvolvimento do protagonista. Aquaman rema contra a maré dos filmes de Super-Herói de origem como costuma ser visto.

Embora estejamos cientes de que a história não começa e nem acaba por ali, diante de tudo o que já foi apresentado desde 2013, o trabalho reuniu o que obteve de melhor desde a geração Nolan, e seu Cavaleiro dasTrevas, sem pressa para construir a história e dar fim a esse trajeto – ciente também que há um oceano de eventos que, se continuarem bem conduzidos, o público irá encarar.

James Wan (Jogos Mortais; A Invocação do Mal; Velozes & Furiosos 7), diretor aclamado da nova geração, conduz muito bem o ritmo frenético com um equilibrado roteiro sem cansar, mesmo que exista alguns excessos de caricaturas que abstraem o clima mais ameno - como um videoclipe, algumas cenas acabam se repetindo - situações que testam, de alguma forma, o potencial dos personagens mas que não se deixam cair no convencional graças ao esperto e intenso jogo de câmera do diretor.

Se Jason Momoa convence na simpatia na pele do Super-Herói dos mares, quem realmente rouba a cena são as mulheres. Nicole Kidman (Atlanna) voltando em mais um longa de Super-Herói DC e Amber Heard (Mera) é mais uma atriz estonteante para o hall de super-heroínas desse universo cinematográfico, e esbanja elegância com o figurino impecável da sua personagem.

Com incrível capricho visual, a obra certamente merece ser apreciada nos melhores cinemas, como o IMAX e Xplus. A versão Xplus valoriza com o 3D a grandiloquência técnica.
De forma arrojada, ação non stop e trilha sonora marota – junto a trilha instrumental e épica de  Rupert Gregson-Williams -  Aquaman deve fazer , certamente, a DC grande novamente em meio a maré de azares que agora começam a ser engolidas pelo mar de oceano de novas inspirações. Possivelmente, seus desenhos especiais de vídeo ( a série especial dos Novos 52) lhes trouxeram boas experiências. 

M E M Ó R I A S  D  A  S E S S  Ã O

A ideia de assistir Aquaman veio de última hora. Com uma maratona de situações para resolver e aproveitar no fim de semana (melhor dia para poder adiantar afazeres) acabou que o filme se tornou a última preocupação. O sol extremo lá fora praticamente trouxe todas as desanimações possíveis para sair de casa. Acabou que todo esse excesso de preguiça e falta de coragem de não ser torrado na rua caminhando por 30 minutos, desviando de carros, gente lerda e cachorros na rua (como não há calçada pra andar por causa de carros estacionados  pelo caminho para o cinema) fiquei em casa. Tentei ainda comprar a última sessão de domingo mas o cartão já não tinha mais limite disponível. Então pensei, se fosse assistir na última sessão eu chegaria bem tarde e não acordaria para o dia seguinte – passar a noite em claro sem dormir? Foi quase isso que aconteceu, dormi por 1 hora apenas.

Nem Aquaman me deixou protegido de motivação com o  maldito sol escaldante mas fui na calada da noite mesmo.

A Sessão teve uma certa demora pra liberação (de 15 minutos antecipados para quase 5 ou 3 minutos antes da sessão).  Até sou adepto de uma pequena demora pra sessão começar pra  ajudar a quem ainda não teve tempo de chegar.

Pouca gente na sessão, mas até considerável para aquele horário. O público ficou até o meio dos créditos mas apenas eu, fiel espectador que aqui escreve, ficou até o final. O ponto negativo é, além das luzes, como sempre, se ligarem durante os créditos, foi também a falta de educação do povo. Gente ligando celular na cara durante o escuro (felizmente não durante o filme)  e um folgado que sentava bem a frente simplesmente se despreguiçando para todos os lados e esticando a cabeça, praticamente como se não tivesse ninguém atrás, eu simplesmente levanto as mãos com aquela postura “-Que porra é essa?” e um acompanhante a frente logo disse: “-Olha os outros aí!” aparentemente, era um grupo de jovens com alguns gays. Apesar de uma agradável atração, os baldes de água fria, ainda que considerável, quiseram confrontar o clima pacífico que ali transbordava !
 
SESSÃO CRÍTICA
 AQUAMAN
Gênero: Aventura
Slogan: O Mar te Chama
Sessão Acompanhada: 13 P - 22: 30 – 16/ 12 / 2018 (Domingo)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...