terça-feira, 30 de outubro de 2018

[História dos Videogames] Um Sonho Chamado Brasil Game Show 2018


Já se fazem 6 anos desde que o maior evento de games que o Rio de Janeiro poderia ter todos os anos migrou para São Paulo. Hoje, a estrutura é assustadoramente incrível. Sua evolução é estupenda com suporte incrível aos criadores de conteúdo e concentração de mobilidade justa para os visitantes – mesmo num dia lotado, a locomoção não parecia de toda impossível, aparentemente. As atrações, muito bem distribuídas em todos os dias, pode reservar a chance dos pagantes a curtirem todas as atrações para conferir seus ídolos em dias e horários específicos.


O grato e abençoado feriado de Sexta – Feira (12) me animou a me preparar para a viagem da noite de Quinta-Feira. Como tudo foi decidido meio que de última hora – prestes a desistir devido os preços da passagem de ônibus – cancelei meu pedido de caravana de Campinas com o meu amigo Junião, fundador do streetfighter.com.br que eu viria a conhecer, apesar de ter acertado. Junião foi muito paciente e hospitaleiro do início ao fim, um companheiro sem igual. 


Numa crise financeira, entre idas e vindas (cheguei a cancelar num momento a caravana de Campinas - tive toda a hospitalidade e compreensão dos amigos em minha decisão) com receio de não ir ao evento pelo custo total, para estadia, o amigo Luiz Felipe Lima recomendou o serviço Airbnb  para apartamentos baratos em São Paulo. Depois, fui rever todo o custo, eu decidi voltar atrás e encontrar outras alternativas para a passagem de ida. 

Haviam ideias remotas de ir de avião, mas os preços estavam absurdos. Um amigo do trabalho me recomendou o Cruzeiro do Sul, com valores mais em conta. Estava convicto de que gastaria uns R$ 80,00 com ida e volta – contando que havia comprado em Duque de Caxias uma vez, anos atrás. Porém, me assustei quando na rodoviária de Campo Grande a 1001 cobrava R$ 147,00 a passagem de ida para Campinas e na “promoção” ainda (o ônibus fazia o trajeto até São Paulo e de lá pra Campinas). Até que indo pessoalmente na Novo Rio – saudades de quando essa rodoviária era perto de casa – descobri que havia uma promoção de R$ 54,00 de ida há três dias. Nem acreditei, mais barato do que no site (o valor mínimo que encontrava era de R$ 92,00).

Porém, arriscando a aposta, comprei a passagem de ida, sem a promoção, uns R$ 150,00 (depois de voltar atrás, ser motivado com a promoção, que já não tinha mais) consegui reaver a minha garantia na caravana sacrificando o que restou da minha previdência da Caixa (tomada por taxa de pecúlio com o tempo sem investir). E no dia da viagem, consegui comprar a passagem de volta, direto de São Paulo (Tietê) por R$ 54,00 (torci no dia da compra pra ida de ainda restar essa promoção da volta, pelo menos).



O dia da compra pra ida a Campinas, cogitei ir de UBER ou de imaginar que dependeria de mala pra carregar. Pensei num custo mais alto. Mas, felizmente, não precisou. Consegui pelo menos armar tudo em uma mochilinha e uma bolsa e fui de VLT – com aquela voz eletrônica feminina, jovem e descolada lançando as estações ao cair da noite no centro da cidade.

Há anos que não aparecia na rodoviária para uma viagem, eis que me surpreendi com algumas pequenas mudanças e o preço absurdo dos alimentos. Uma batata chips custa R$ 6,50 contra os R$ 4,00 no camelô lá fora. Na parada pra Rezende-RJ não resisti ao Sensações tamanho gigante de R$ 12,00 – mesmo o preço absurdo era a primeira vez que vejo essa produto nesse tamanho.

Paguei um preço absurdo por conforto, Wi-Fi e carregador USB. Porém, nada disso aconteceu. Ao chegar na plataforma, o ônibus ainda veio com atraso. Havia um despachante ali meio impaciente respondendo às perguntas – ele parecia personagem de seriado de humor, com suas caras e bocas de impaciência (lembrou aquele careca dos Trapalhões - Roberto Guilherme, "O Sargento Pincel"). 

Assim que o ônibus chegou, de 22:31, três ou mais pessoas reclamaram: “-A gente não pagou pra esse ônibus aí não!” Era um ônibus comum com nada do que pedimos ou pagamos. Contra o outro ônibus, de 22:30, que veio tudo o que o nosso deveria ter. “-O nosso ônibus era pra ser aquele ali! “ apontou um passageiro.

Porém, ninguém esperou e entraram já para o ônibus. Eu, que estava lá fora, esperando a resistência, vi que ninguém havia se manifestado e resolvi entrar – até os mesmos que se manifestaram haviam sumido. Entrando, alguém disse: “-Ih! Vai ficar lá trás, é horrível! Vai sentir calor e etc.” 

Definitivamente foi o inferno mesmo. Não achei que seria demais, ao menos não senti calor, mas senti um desconforto enorme toda a viagem. Tentei de todas as formas e posições ficar relaxado e a cadeira não descia. Foi o pior ônibus turismo que já peguei na vida – tirando o de uma viagem pra Macaé em 2000, que não tinha banheiro, e ficamos nessa viagem por 6 horas assim. Esse de RJ x  Campinas, o desconforto era terrível, ainda mais quando tive que dividir com outro passageiro que sentava ao lado. Esse passageiro que se manifestou fora do ônibus contou sua história, que ia toda semana visitar a esposa em Campinas, muito tranquilo, inicialmente disse para que eu não precisasse ter pressa pra se ajeitar na cadeira. Ele e mais outros ali também pegavam ônibus para Campinas toda semana.

“-Você já veio aqui?” o passageiro que embarcava ao lado me perguntava já pela manhã. E eu: “-Nunca! Apesar de já ter conhecido São Paulo. Minha última viagem foi em 2008. Minha primeira vez foi em 1993, para conhecer O Parque da Mônica no Shopping El Dourado” essa primeira viagem a São Paulo foi certamente uma das melhores e mais aguardadas viagens da minha vida. Eu particularmente sempre gostei de viajar pelos eventos da cultura pop, conhecer cidades industriais, nunca fui muito de campo ou ficar no meio do mato. Mas me surpreendi com Campinas, um lugar bem bonito e bem urbanizado para uma cidade do interior.

Chegando lá, uma imensa dor de cabeça, mas já era esperada. Meu celular com bateria baixa, descarregando com muita frequência e rapidez. Numa luta contra o tempo, tentava chamar o Uber da rodoviária de Campinas mas a opção de pagar com dinheiro não existia ou dava erro, só a opção de cartão – eu sou um peão prejudicado por gente malandra, não dá pra comprar no cartão porque tenho nome restrito. Beleza, pedi ajuda ao Junião, ele ficou atento o tempo todo – coitado- meu grande herói nessa viagem, Deus o abençoe - me deu uma força enorme e chamou o Uber pra mim, e logo depois meu celular descarregou e fiquei lá esperando no local indicado.

A rodoviária de Campinas era enorme, várias entradas e várias saídas, me vi perdido e na hora nem sabia como o ou que fazer para mostrar ao Junião aonde eu estava. Então eu tirei foto da entrada específica e então ele reconheceu. “- Pode tirar foto do local X e não da rua ? ” Foi super tranquilo. Na cidade grande, ainda mais no RJ, a gente vê muita gente agitada e estressada, eu absorvo isso, então a minha tensão ali no momento de não consegui sair dali era enorme. Logo eu já esperava de, se eu perder o ônibus da caravana, eu volto pra casa. Ou qualquer coisa rumava para um prejuízo. 

Mas, pelo menos, eu tentei. Sai de casa em busca de ter a esperança de ter experiências incríveis.
“- Arildo?” depois de muitas voltas e alguns minutos perdidos, o motorista do Uber vem da outra rua me cumprimentar. Muito simpático, falou de sua banda musical de rap no carro, falou que era natural de Minas Gerais e estava em Campinas: -“ lugar bem tranquilo!” recomendou muito e disse que tinha parentes em Campo Grande, justamente o meu bairro. Mundo pequeno, não ?

E finalmente chegando ao condomínio do meu amigo Junião, recepcionando com a camisa temática do site, ele deixa uma gorjeta para o motorista, já vejo de primeira a cortesia que ele sempre distribuiu nas redes sociais. Estava vendo ali ao vivo. Eu fiquei perdido ali e perguntei: “-Ah, já pagou?”; “-Agora falta você pagar!” disse o motorista certa simpatia. Ah, claro, acertamos.

Sem pressa, no primeiro dia, nos ajeitamos para a caravana Big Bear. A organizadora, muito receptiva e muito atenciosa, dava as instruções de como tudo iria acontecer – com instruções do próprio evento e com auxílio dos visitantes presentes, um menino de aproximadamente 12 anos que ia todos os anos sabia tudo sobre o evento e tirava as dúvidas – todos poderiam ficar até o fim do evento e ainda sinalizava com a bandeira no fim para todos localizarem. Genial. Junião não ficou para a foto da caravana então eu também não fiquei e fomos direto para o evento.

A entrada da Expo Norte era assustadoramente enorme, espelhada, reluzente e bonita com aquele mar de gente entrando e saindo, parecendo coisa de filme. Havia uma caixa de som na entrada explicando aonde ficava dividido as localizações e nós conseguimos entrar com bastante tranquilidade – imprimindo a minha foto em sua residência para adiantar a validação da credencial. 

O Segundo dia foi mais agitado, não podíamos atrasar para a caravana, mas deu pra fazer uma ótima refeição com Junião, preparado por sua esposa, Larissa, que já tem experiência na área. “- Por isso eu sou grande desse jeito ! ” ele disse.  De fato, cardápio irresistível. Sobrou até pra falar um pouco de política entre nós, mas Junião já alertava: “-Larissa não pode nem ouvir falar o nome do Bolsonaro! ”
O segundo dia da caravana tinha um ônibus com USB para cada cadeira ( o do Big Bear, apesar de ser melhor organizado, as entradas USB ficavam espalhadas pelo alto do ônibus, aonde se colocava as malas).

Enquanto deixava meu celular carregando – felizmente sem interferências enquanto mexia, diferente do que acontece quando uso meu carregador com a tomada turbo – do nada eu ouvia um barulho de filme rolando. “-Alguém está assistindo algo bem interessante no celular.” Jurava eu que era algum desenho, quando então eu virava pra frente e vi que estava rolando na televisão da caravana o filme “Vingador do Futuro” o clássico de 1990. Meu Deus, que escolha maravilhosa. Todos então pararam para conferir do início ao fim. O sono logo foi embora. Na caravana de Sexta, tivemos um bom passeio com bom sono enquanto se passava por outras cidades de São Paulo, como Jundiaí, pegando os visitantes no caminho. Na segunda caravana, de longe, já ouvia gente falando de ranqueadas no Street Fighter V. Daí me lembrei que Simone “Sikawaiidesune” dizia que viria gente da caravana de Campinas de sua turma que joga Street Fighter V.


Os navegantes de primeira viagem se sentirão perdidos dentro da gigantesca Expo Norte Center. O mapa, que podia ser destacado das revistinhas da BGS pode auxiliar na locomoção. Em três dias de evento, pelo menos, dá pra tirar de letra toda a localização.

Assim que entrei no evento, aparentemente vi um rosto conhecido, isso acabou se “comprovando” ao avistar seu crachá, com o nome “Carolina...” e então, lhe perguntei logo na área de validação da entrada: “-Carol Langley ?” ela virou pra mim, cumprimentou e sorriu. Então eu estava convicto de que teria encontrado Carol Langley, uma das cosplayers mais famosas da atualidade nas redes sociais e que eu havia conhecido recentemente, perguntando se ela estaria no evento. Uma baita coincidência. Daí ela, de Hera Venenosa, parou ao fundo e entrou numa passagem aonde havia um vasto espaço de stands e lojas dentro do estabelecimento. Posteriormente, eu consegui avistá-la e tirei uma foto dela e de sua amiga que estava com a cosplay de 2B. Porém, ela se reapresentou no Instagram e então percebi que eu havia me confundido belamente. A Carol Langley estava no evento de Sophtia mas eu não havia a localizado. A Carol que eu havia encontrado era a da GameXP aqui do RJ e a sua amiga também, Heykro, as duas estavam no evento carioca e nos reencontramos em SP – olha que coincidência.

Felizmente, na entrada do segundo dia, conheci Velberan e Gusang (Assopra Fitas). Não me recordo os horários específicos, mas consegui tirar foto com os dois – sem hesitar esperar pra reencontrá-los no evento. Então vi Velberan entrando pela mesma área que a Carol no dia anterior.
No primeiro dia, Yoshinori Ono e eu voltamos a nos encontrar. Desta vez, ocorreu um encontro entre Blanka x Karin. De quebra, ganhei um pôster autografado da coletânea Street Fighter 30th Collection do mito.

Nesse momento, foi quando conheci a Simone. Depois de 10 anos desde que nos conhecemos pela internet, dos confins do fórum Cosplay Brasil, finalmente conheci a ex-cosplayer de Kula Diamond que me perguntava por anos por onde andava, até que ela surgia das cinzas como jogadora competitiva de Street Fighter V com o personagem Ryu no grupo mais movimentado do jogo no Facebook, Street Fighter V Brasil.

Nunca passou pela minha cabeça que ela, algum dia, jogaria Street Fighter ou seria reconhecida por isso ou então que realmente jogasse o jogo com tanta dedicação e amor. Pra mim, 99, 9 % das cosplayers apenas se dedicam a essa arte mas pouco jogam ou conhece o game de forma competitiva.  O que não impede delas terem um estudo aprofundado da personagem que escolhem para representar. Eu já tentei puxar ou tentar apresentar ou unificar esses dois mundos mas parecem ser água e vinho por ambos terem preocupações e responsabilidades bastante individuais. Intrigas, inveja, “conspirações” ocorrem nos dois mundos pois não há espaço para dois universos competitivos se juntarem, por mais que nós queiramos. Há uma dedicação aprofundada em separado – e também um grande negócio veio a se tornar para quem se dedica em um desses dois mundos no universo geek.

E então, no meio da fila, enquanto acompanhava as movimentações do encontro do grupo da Simone para ver o Yoshinori Ono no WhatsApp, eis que vejo uma menininha correndo para mostrar alguma coisa pra alguém, reconheço pelo cabelo e pelas roupas das fotos: “-Simone ? ” então ela logo me reconheceu e nos cumprimentamos, tive então aquela burocracia de pedir pra alguém tirar uma foto nossa, ela tentou alcançar meu tamanho levantando a ponta dos pés, na esportiva, é claro, quando então ela se encolheu com um mero “paz e amor” e seu sorrisão característico. 

Assim que liberou todo mundo para entrar na linha de passagem até o Ono, um recepcionista do staff, com rosto jovial e bem sereno, parecia ter o rosto pintando de branco e lembrava aparentemente um personagem da série Jornada nas Estrelas: A Nova Geração ( Spock, é você ? ), conduzia as informações na entrada. Tudo com bastante organização e facilidade.

Essa facilidade de acesso às celebridades era sentida desde que ocorreu a Brasil Game Cup na etapa RJ. O staff bem preparado e atencioso também era sentido. Então percebi e logo fiquei bastante emocionado com o quanto que o evento cresceu e o quanto ele sempre foi feito com muita dedicação e muito amor.

Os pequenos problemas do passado como evento independente foram removidos por completo e hoje a Brasil Game Show é a Brasil Game Show, cada vez mais exigente com qualidade e atenta às críticas – algo que, desde que conheço o organizador Marcelo Taveres, sempre esteve acessível com sua simplicidade e o evento é a sua cara, a cara de seu sonho que sempre buscou. Merece todo o mérito e crédito por isso.

E problemas para organizar um evento sempre ocorrerão no começo, enquanto independente e com poucos recursos, isso é inevitável. Tudo o que devemos, realmente, é apoiar mais e falar mal cada vez menos, se não sentimos na pele, nós não sentimos, apenas estamos destruindo e nos destruindo também. Criticar não é só falar mal, mas equilibrar os pontos positivos e negativos – essa é a verdade.


Finalmente, tive a oportunidade de conhecer o mestre Daniel Pesina. O verdadeiro e lendário Johnny Cage, Scorpion, Sub-Zero e Reptile do jogo Mortal Kombat, clássico de 1992. O ator que emprestou seu corpo, rosto e movimentos para digitalização do game. Extremamente humano, divertido e humilde, fez com que todos pudessem fazer parte do seu mundo. Pesina honra todos os fãs e alegra todos ao seu redor.

O guerreiro que salvava as minhas fichas na infância, principalmente como Sub-Zero e Scorpion, agora é meu anjo guerreiro que a #BGS2018 me entrega a oportunidade de lutar lado a lado.
E não é de hoje. Desde que o conheci virtualmente, ele sempre foi muito prestativo em nossas conversas e me desejando sempre felicitações em todos os aniversários. Um verdadeiro ídolo e amigo. FIGHT!


A primeira vez que encontrei o mestre do Mortal Kombat, foi por um acaso. Estava eu passeando pelo evento à procura da sala de imprensa para carregar o celular, quando então encontro Nina Ferrari preparando sua câmera fantasiada com um cosplay de Hatsune Miku. E, assim como na GameXP, eu passei e cumprimentei, mas naquele evento ela simplesmente observou e saiu correndo com seu cosplay de Cammy. Ela deve ter me visto mas estava com pressa, eu pensei.

Então eu decidi arriscar um pouco mais, ela teve a mesma reação ali, eu perguntei: “-Não tá me reconhecendo ??? “ mostrei o crachá, ela então reconheceu e apontou para quem estava ali num stand perto com um monte de gente. Era o Daniel Pesina ao vivo e a cores com seu uniforme de Scorpion temático com o símbolo do dragão no peito do quimono amarelo e preto. Ela apontou vagarosamente e eu olhei em câmera lenta para a frente, reação de crescer  o olho foi imediato – economizando meu tempo no Meet & Greet, já que ele estaria daqui há 1 hora por lá. Pedi para que Nina me ajudasse a registrar tudo por que estava com a minha aparelhagem comprometida e teria que carregar o celular. Nesse momento, encontrei também o André Lima, um dos caras da revista famosa digital Game Sênior e membro da Warpzone, teve passe VIP no evento e é foi super bacana do inicio ao fim, me deu um suporte de ouro junto a querida Nina nessa cobertura. Realmente eu devo a eles. Pude ver o Pesina retirando o cartaz do meu cartucho xodó do Mortal Kombat I do Mega Drive, o mestre reconheceu e daí o recordei do programa Gamesmaster – aonde ele surge para promover o lançamento do jogo ao lado da Sonya Balde desaparecida (até ressurgir em alguns eventos internacionais ao lado de Pesina) Elisabeth Malecki, ambos jogam o game no programa que também exibe um making of (mostrando como é o processo de digitalização) com a presença de outros atores, como Ho Sung Pak (Liu Kang).

Será que veremos Kerri Hoskins (Sonya Blade de MK III) em alguma edição da Brasil Game Show no futuro?  Só o futuro dirá.

Após a fatídica tentativa na Sexta e a câmera falhar nas mãos da staff da BGS, que se mostrou impaciente e um pouco triste por não conseguir ajudar (praticamente não tem muito o que pensar sobre devido a pressão em ajeitar tudo com rapidez por ali no andar da fila), finalmente pude tirar uma foto decente com o Harada (pela câmera do amigo Junião) no Sábado e conseguir tirar uma risada dele. O som de sua risada será inesquecível. – “ Como é a risada do Harada? “ Risada de Big Boss feliz! ”  

O evento foi incrível e seria ainda mais épico se o encontro com a Liz pudesse ter se concretizado na Sexta – dia das crianças. A ex-apresentadora do Game TV conheceu o evento e levou os filhos para apreciarem Rainbow Six no stand da . Chegou num horário bastante convidativo, umas 15 horas, mas ficou apenas 2 horas devido um compromisso. O desencontro acabou ocorrendo no infeliz momento em que não pude tirar foto com o Harada por causa da câmera ruim e do celular sem bateria. Se eu tivesse previsto isso, certamente estaria na entrada esperando pela chegada da Liz. Grande azar.

O grande problema é que, justamente no horário que falhei com o encontro com Harada na Sexta era justamente o horário que Liz estava entrando no evento. Estava tudo bem programado, estávamos marcando cada ponto em que estávamos e ela estava marcando o momento que estava entrando. Eu poderia sair dali no Meet e encontrar Liz e perder o Harada ou perder Harada e a Liz, talvez tirando uma casquinha da Liz tirando foto “selfie” com o celular de sua câmera ou pedir alguém para tirar.
Vivi um Dramatic Battle: 2 problemas contra 1. Meu celular estava sem bateria e eu teria que carregar e minha câmera também está com bateria ruim e desligava ao tirar fotos mas funcionava bem ao gravar, só que desligava ao esquentar. Sem celular, tentar se comunicar com a Liz no tempo certo era quase impossível. Fora o sinal que era ruim na sala de imprensa. Recebia as mensagens 2 horas depois. Assim que eu havia recebido a mensagem, a Liz já não estava mais no evento. Eu já previa que tudo isso iria acontecer, exceto com o problema do Wi-Fi congestionado. Mas ou eu investia para renovar meus aparelhos ou eu ia para o evento.

Se eu fizesse as duas coisas, provavelmente me endividaria para os meses seguintes e eu precisaria desses meses para não sair prejudicado por causa de uma única viagem ou um único momento, que ainda assim era bastante especial. Foi uma situação difícil e que certamente acarretou sacrifícios. Só não sangrei mais graças à ajuda dos meus fiéis cavaleiros protetores da BGS – foram como anjos da guarda pra mim. Encontrar Liz, apresentadora pioneira dos programas de games na TV e no dia das crianças dentro do maior evento de games da América Latina seria um tema e tanto, uma história e tanto. Pelo menos, seus filhos gostaram do passeio. Fico feliz por esse ponto.  


O dia do Sábado foi ainda mais feliz. Pude conhecer Cláudia Carla, atriz, apresentadora, empresária (criadora do E! Games da Rede TV! ), modelo, musa dos gamers e melhor pessoa que alguém poderia conhecer.

Agradeço de coração a Nina Ferrari e André Lima pelo incrível suporte prestado  nas filmagens e fotos (Warpzone Old Gamer! + Anime & Tokusatsu - uma parceria dessas, bixo!); ao Anderson Deco pela parceria de irmandade verdadeira;  e especialmente ao Junião, mítico criador do streetfighter.com.br, portal de fã para fã o qual tenho um grande prazer em apoiar como criador de conteúdo, por toda a cobertura prestada na estadia e no apoio material de mídia – e, por fim, a Brasil Game Show pela confiança em nossos trabalhos, está sendo como uma mãe para todos os criadores de conteúdo que quer viver a máxima experiência da emoção de viver cada minuto intensamente. Sem tudo isso, não teria como viver mais um sonho em um mundo que eu vejo sempre cinza. Um prazer enorme conhecer, e também reencontrar, todos. Muito obrigado por tudo. 


MEMÓRIA PÓS-HISTÓRIA
Bruna Balbino – Apresentadora do Meet & Greet

Time da Warpzone. Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Cleber Marques (fundador da Warpzone), André Lima, Ivan Battesini (fundador das locadoras ProGames), Velberan e Denis Bartolaço. P.S. Aparentemente a foto com o Rafael Marques não saiu #tristeza

Da Esquerda para a direita, de cima para baixo: Blogueiros, You Tubers e Streamers – Gusang, Diana*¹, Cynthia Maragon, Leandro Valina (Filmes & Games), Celso Affini (Defenestrando Jogos), Marcos Valverde (PassagemSecreta), Jéssica Pinheiro "JeJe" (Canal Tech / New Game Plus) e Simone (Sikawaiidesune)*².

*¹ Diana Zambrozuski tem 1 milhão de seguidores e a sua cortesia foi incrível. Ela estava ao lado do namorado quando a encontrei, pedi para o Deco seguir no caminho quando a encontrei e que eu o encontraria depois - assim que ela pegou a minha mão, durante a caminhada, até chegarmos a um local específico aonde ela iria gravar algo no evento - daí, tiramos a foto. Muito simpática, perguntou: "- Tá curtindo o evento ? " Ela é exatamente como nas transmissões e no canal do You Tube, extremamente amigável e que todos gostariam de ter sempre ao seu lado. Toda a felicidade do mundo e sucesso também à Diana.   


Partidas na máquina oficial da CAPCOM – Romstar do Brasil, X-Men v.s. Street Fighter ao lado da amiga streamer Simone (Sikawaiidesune).

*² O encontro com a Simone foi no Meet & Greet do Ono. Já estava combinado e então eis que vejo uma figura pequenina correndo como um vulto e assim que ela para, reconheço que é a Simone – incrivelmente uma Sakura Kasugano de bolso. Bem pequenininha. Si é Fofa (Kawaii) Bonitinha (Desune) faz mesmo sentido.

Yoshinori Ono (num registro monumental do amigo Junião) fazendo a minha assinatura no poster e logo depois a foto do encontro Karin x Blanka.  

Anderson "Deco", o mito do streetfighter.com.br , entrega o prêmio especial da Brasil Game Show ao produtor Yoshinori Ono. 

Arlequina gravou um vídeo para divulgação do blog mas a nossa foto, infelizmente, não saiu. O garoto que pedi ajuda não sabia mexer na câmera, até pegou ao contrário e não apertou o botão – os amigos dele até tiraram sarro do garoto: “ -Que burro! ”. Foi frustrante, uma pena para ambos os lados. Assim que ia tirar uma foto dela, Mizzurychcik disse: “-Não quer sair na foto?” Uma cosplayer que te sugere sair na foto com ela não é em qualquer dia que você encontra. Muito solicita, simpática e espontânea. Inesquecível.   


Durante um momento de tentar localizar as áreas do evento, pedi informação a uma dupla de amigos e um deles perguntou se eu tinha o mapa e da revista que ele tinha do evento retirou o mapa espontaneamente e me entregou. O Brasil que sempre queríamos ver, realmente.
Ao contar a minha história com a Brasil Game Show para Junião, lembramos de Thiago “Neo Geese”. Coincidentemente, Neo Geese é um dos grandes amigos de Junião -  daí, me recordei que ele tinha o Junião entre os amigos no Orkut (só me lembrava de sua foto de rabo de cavalo de costas).
A história dos fóruns de games estava amplamente envolvida nessa história que desencadeou o surgimento da VGBR (Átila Graef – que comprou a ideia de Neo Geese e Junião – é, inclusive, um dos principais organizadores da Geek & Game Rio Festival). Uma baita história.

E finalmente pude conhecer a minha fiel seguidora e amiga, Giovanna Lima, foi bem rápido mas foi emoção à primeira vista vendo seu cosplay de Sakura Kasugano. Nina está bem ao lado, de Hatsune Miku.
Tietando o Mestre Pesina por pelo menos umas 3 vezes. Cobertura brilhante dos amigos André Lima, Nina Ferrari e da Brasil Game Show.  


Saiba mais dessa história conferindo as nossas outras fotos no Instagram e vídeos em breve no You Tube. Ah, sem deixar de fazer uma visita na matéria oficial do streetfighter.com.br sobre a Brasil Game Show 2018. Valeu! 
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