domingo, 4 de setembro de 2016

[Sessão Crítica] Star Trek: Sem Fronteiras Xplus 3D

RETORNO AO CLÁSSICO


Depois de J.J. Abrams estabelecer sua nova versão de Star Trek na atual geração, em um mundo pós 11/09 onde os E.U.A. buscava recuperar os estilhaços perdidos do sonho Americano, era a hora de retornar ao que o público tradicional da Jornada nas Estrelas estava esperando - aquele público que torceu o nariz para a refilmagem de 2009 (mesmo que a parcela de rejeição tenha sido quase nula).

Foi o que aconteceu com cinesséries como 007 e até mesmo O Cavaleiro das Trevas. O Star Trek do século XXI segue por essa linhagem de trilogia até então chegar ao seu terceiro episódio trazendo uma conclusão daquilo que foi montado em 2009. Este bem sucedido reinício tem sido prestigiado por público e crítica - algo tão difícil de acontecer com refilmagens de série de TV, ainda mais se for Ficção-Científica no melhor estilo"filmes-cabeça" (geralmente obras cultuadas) como Star Trek (onde se explora os limites da ciência dentro da ficção).

A grande preocupação foi a substituição do renomado J.J. Abrams (que se afastou para dirigir a sua menina dos olhos, Star Wars), que agora assume apenas o posto de produtor neste terceiro capítulo, deixando a direção a cargo de Justin Lin. Os fãs se viram céticos pela fama de Lin com o improvável sucesso da cinessérie de ação Velozes & Furiosos, mas o resultado é (quem diria) surpreendente. Entre piadinhas infames e diálogos convencionais, a rotina e interatividade entre os tripulantes da famosa Enterprise é vista de uma forma (hum! digamos assim..) modesta. Algo realmente bem próximo dos seriados televisivos.A trilha composta por Michael Giaccino (figura marcante entre as obras cinematográficas onde Abrams está envolvido) dá conta do recado, dos leves aos mais pesados momentos de suspense.

Em ano de comemoração do aniversário da série clássica, há espaço para homenagens e tributos. E, numa trágica coincidência. quem marca presença na aventura é justamente Anton Yelchin  e o seu sotaque Russo na pele de Checov, lembrado com prosperidade ao lado de Leonard Limoy ( o eterno Spock do seriado original), em sequências que se confundem (ou criam metáforas) com os acontecimentos do mundo atual. Isso também se torna uma característica vista nas novas criaturas. E, justamente por esse tipo de característica tão humana, tão comum, os aliens parecem superficiais e pouco carismáticos, até mesmo para uma típica celebração aos filmes B embora surpreenda ao ganhar uma perfeita (e lógica) profundidade  na conclusão - o que, de certa forma, justifica aparentes pontos fracos, a exemplificar pelo vilão Krall (Idris Elba), que acaba se tornando um personagem extremamente fortalecido com essa conclusão; por outro lado, a personagem Jayla (Sofia Boutella) ganha um crescente interesse a ponto de se tornar uma bela inclusão a cinessérie.

De qualquer forma, entre seus altos e baixos, Star Trek: Sem Froteiras entrega um longa divertido para os fãs e, de quebra, um ingresso interessante para o público entusiasta que, de certa forma, pode ser moderadamente um apreciador casual do universo Star Trek.



MEMÓRIAS DA SESSÃO 
A começar pela Sexta-Feira, este mês de Setembro parece ter começado como o mito que fazem de Agosto o mês famoso como o mês do azar, do mal agouro. Logo na Sexta-Feira, meu celular quebra a tela de vidro. Colocando sempre no mesmo lugar, na mesma posição de sempre, apesar de ser alto risco, ele aparentava estar seguro. Fiz esse procedimento por praticamente 9 meses e nunca me gerou nenhuma dor de cabeça. Até que numa determinada distração, o celular toca e logo depois escuto uma batida extrema. Quando olho pro lado, vejo o celular caído no chão, atrás de mim, fiquei assim.. de moreno pra branco. Virei vagarosa mente e... SURPRESA, fui carimbado como mais um pra estatística dos celulares com tela rachada. Quer saber o que acho disso? UMA MERDA!

Enfim, digo isso porque durante o trajeto para o cinema ocorreu uma situação bizarra. Antes de ir, decidi comprar os ingressos no Sábado mesmo, de última hora, mas o querido e maldito ingresso.com mostrava sempre que estava "sem comunicação com o local do evento" do Parkshopping. Isso o dia inteiro. Que inferno. Decidi ir por conta própria e.. seja o que Deus quiser.

A condução veio rápido, consegui chegar com tempo suficiente para comprar o ingresso. Porém..melhor dizendo.. porémmm, uma coisa bizarra ocorreu pra esquentar a minha cabeça. Ao me levantar, fui levantar as mãos em meio aquele tumulto no veículo (nunca vi um dia tão lotado e com "pasmo" trânsito em Campo Grande, em pleno sábado). Enquanto eu tentava desviar as minhas mãos da multidão para tentar ajeitar a minha mochila.. eis que eu esbarro acidentalmente no celular de um indivíduo e o celular dele voa contra as escadarias do ônibus. Eu vi aquilo e fiquei completamente frustrado - diante de tanto cuidado para não esbarrar em ninguém naquele cubículo, acontece o pior. Bem, eu pedi desculpas.Graças a Deus, o celular ficou intacto, um outro rapaz pegou para jovem - eu fiquei olhando por algum tempo e segui em frente, mas o transito de gente pra sair do veículo tava enorme e eu ali com um certo receio do cara descontar alguma coisa em mim (paranoias de hoje em dia) e sai naquela lentidão de gente no caminho na rua arrepiado. Tipo: "Saiam logo do caminho, vai que o maluco do celular decide fazer alguma coisa! ".

Dando tempo para comprar o ingresso, faltando 5 minutos para a sessão, fui recebido por um atendente muito simpático e cordial."-Bom filme, jovem!" foi a última frase que ele disse após sair do atendimento. O público ficou esperando 15 minutos às escuras dentro da sala de cinema e eu passei, então, a aderir o mal hábito do século: ligar o celular na sala antes da sessão (já que não havia nem trailer passando). Mas já estava com os óculos 3D na cabeça, inquieto - tirando e colocando no rosto. E tive uma certa dificuldade sem motivos para abrir o pacote, mesmo com 6 anos de experiência nestas salas.

Assim que a tela se abriu, na hora veio o logo e a música - que me parecia familiar - aí pensei: "Espera, é a música tema do filme. Ih! Já colocaram o filme direto?" Quando vieram as primeiras cenas, logo todo mundo percebeu que tava dublado. geral reclamou, eu incluso: "Pô! Colocaram dublado!" mas quem tomou a atitude foram dois homens, um deles sentado ao lado da sua mulher há duas cadeiras a minha direita. Ao reclamar, pronto, retornaram com o filme, trazendo a abertura do Dolby Atmos e Xplus e o filme devidamente 3D Xplus Legendado.

E por estas fronteiras, encontro também uma passagem pelo shopping que leva direto a uma praça de alimentação na parte de fora com lago. Tudo muito luxuoso e até música ao vivo, como se estivesse em uma ilha tropical. Realmente uma beleza. O Porkshopping é mais bonito que eu pensava e é disparadamente um dos meus shoppings favoritos.


  SESO CRÍTICA  


STAR TREK: SEM FRONTEIRAS
Título Original: Star Trek Beyond 
Direção: Justin Lin
Duração: 122 Minutos 
Gênero: Ficção Científica 
País: E.U.A.
Sessão Acompanhada: UCI Parkshopping - 03/ 09/16 - 21:50 - P 16



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