sábado, 8 de setembro de 2012

[Sessão Crítica] O Legado Bourne

NESTA POSTAGEM
SESSÃO CRÍTICA
O LEGADO BOURNE

ARQUIVO SECRETO
MEMÓRIAS DA SESSÃO: ADOTANDO UMA TOMODACHI
TRAILERS
CARTAZES
FICHA TÉCNICA


SESSÃO CRÍTICA
O LEGADO BOURNE

UM NOVO (E MAIS TRADICIONAL) COMEÇO

Antes de Renner, o papel de protagonista seria de Oscar Isaac (Número 3) um dos vilões do filme

Inicialmente a intenção do quarto filme, previsto para ser lançado entre 2010 e 2011, teria a direção de Paul Greengrass e Matt Damon protagonizando novamente Jason Bourne. Gerou também rumores de que a história se passasse na América do Sul, talvez passando pelo Brasil (levando em consideração a onda de filmes nessa época sendo gravados por aqui, como os Mercenários 1 e a Saga Crepúsculo: Parte 1 - Amanhecer).

Uma das idéias para o suposto Bourne 4 seria a adaptação de O Mosaico de Parsifal, outro dos romances de Robert Ludlum. Na trama, um espião dos Estados Unidos se apaixona por uma espiã. Pouco depois dela ser assassinada, ele então descobre que a mulher era uma agente dupla. Ao se aposentar, ele acaba partindo para descobrir a verdade. Onde isso se encaixaria em Bourne? Provávelmente usariam essa história ligando a Flashbacks. Seria Nicky Parsons (Julia Stiles) a tal espiã dupla e Bourne (já revelado como David Webb em O Ultimato Bourne) um amor do passado? Talvez, nunca saberíamos. 

O Legado Bourne é um reinício para a franquia. E isso fica claro. Apesar de não haver muitas novidades. A filmagem, a edição e a trilha sonora (com exceção de Extreme Ways de Moby) possuem intensidades bem diferentes em comparação aos filmes anteriores. A história não está associada a um prelúdio, outra dentre as idéias passadas nos rascunhos, embora tente ser contada com refências aos filmes anteriores. O personagem Bourne fica na essência, mas a atenção se concentra nos personagens que protagonizam esse capítulo.

Na pele do agente Aaron Cross está Jeremy Renner, vem se tornando a sensação dos produtores envolvidos no gênero desde Guerra ao Terror. Cross é mais uma peça perdida na mira da CIA. A inteligência pretendem acabar a todo custo com os vestígios de seu fatídico projeto secreto, Treadstone. A exemplo de Bourne. Diferente do principal personagem da trilogia, a atuação de Renner é bem menos dramática. Ele incorpora a essência de um personagem mais esperto e mais leve (no sentido de ser um pouco mais descontraído em sua atuação). 

Na companhia do novo protagonista está a Dra. Marta Shearing. Quem encarna é Rachel Weisz, por sua vez conhecida por A Múmia (1998) e O Retorno da Múmia (2001). Logo depois viu sua carreira decolar ao ganhar o Oscar de Atriz Coadjuvante por O Jardineiro Fiel (2005), de Fernando Meirelles. 
A personagem de Weisz vive uma relação com o protagonista de uma forma mais afiada em comparação às Bondgirls de 007. Há alguma aproximação amorosa com o agente Cross apenas de uma forma intencionada, sem deixar transparecer pontas soltas para uma interpretação do próprio espectador, a exemplo do filme anterior (quanto a Bourne e Nicky). Também é dela um dos bons momentos. Quando a Dra. Marta é posta pela primeira vez em ação - ao ser perseguida por um dos assassinos da CIA em um laboratório e que se movem feito super sentinelas hipnotizados.

Tony Gilroy foi o roteirista dos três filmes anteriores e arrisca aqui na direção. Gilroy foi nomeado ao Oscar de melhor diretor por Conduta de Risco, estrelado por George Clooney, em 2007. Apesar de sua revelação  em 2007, Gilroy parece ter perdido sua inspiração aqui. Sem nem mesmo trabalhar numa edição diferenciada entre edição de som associada a montagem (muito bem desenvolvida em sua obra de 2007) a produção de O Legado.. parece de um filme bastante tradicional. 

O jogo de edição traz cortes excessivos e sem emoção, alguns confusos (como a cena em que Aaron trata de um ferimento). Senti muita falta do trabalho de edição excepcional e arrojado dos filmes anteriores, conduzidos por Doug Liman (A Identidade Bourne) e ainda elevados por Greengrass (A Supremacia Bourne e O Ultimato Bourne, esse último indicado e vencedor na categoria). A diversão fica mesmo por conta das cenas de ação, pouco distribuidas entre os exaustivos diálogos e mais intensos nos momentos finais (um de seus melhores momentos). 

ARQUIVO SECRETO 

MEMÓRIAS DA SESSÃO
ADOTANDO UMA TOMODACHI 

Essa sessão teve um tempero especial ao lado da minha estrovertida Tomodachi (amiga em Japonês) que eu conheço desde meados de 2008, MarianaSister que eu já considero de coração.

Marcamos 12:00 no shopping mas só chegamos bem depois. Eu às 14:14 e ela, se perdeu no caminho e teve que pegar um taxi, me deixou meio preocupado. Mas não escondo que achei meio engraçado pela forma como ela me avisou pelo cel: -Me perdi, por isso que eu odeio o Norte Shopping. Peguei um taxi. poxa, nem acreditei (risos). Gerou em mim certa admiração também (Caramba, quanta força ela tem!)
Mas, graças a Deus, chegou bem.

Eu estava esperando no lado de fora do Shopping, quando recebi o telefonema, eu atendi (ela com aquela voz de menininha) e ela avisando que já chegou e estava dentro do cinema. Daí eu me perguntei: -Uai, c-como assim? Não sei que técnica do Goku ninja ela usou, mas ela passou e eu nem vi pra dentro da loja UCI.

Entrei, terminando de falar com ela ao celular e prestes a tirar da mão. E então, lá estava ela, terminando de falar e tirando o celular da mão também. O meu impacto foi de primeira (pelo menos de longe) me parecia uma estrangeira - por eu a ter achado mais branca que nas fotos. Ela com aquele sorrisão kawaii (fofo em Japonês) afinando os olhos; cabelos vermelhos que ela acabara de fazer na quinta-feira daquela semana.

Os cabelos dela foi algo bem retrô. Pois foi como na segunda vez em que a encontrei - no Anime Rio em 2008 - mas achei que estavam maiores. E os vestiários alternavam entre rosa e vermelho. A camisa, por exemplo, era da Pucca (aquele desenho).

Então passamos por uma loja que ela gosta muito. Me apresentou o Califórnia Coffee e me indicou os melhores sabores. E lá ficamos por um bom tempo conversando. Como eu avisei sobre a fila quilométrica do UCI Norte Shopping conforme ia ficando mais tarde - justamente por esse motivo de marcar tão cedo - ficou aquela paranóia.

Mas o papo tava tão bom e ela tinha histórias tão interessantes que eu nem me liguei para nos apressarmos e comprar os ingressos. Foi quando veio aquela fila quilométrica do UCI Norte Shopping. E ela: - Não disse que ia lotar? E você disse que não ia lotar. Aí, ela dava umas risadas do tipo não acredito e eu ficando sem graça e meio vermelho (risos).

Na fila, ela me deu sua camera e sugeriu que eu tirasse uma foto (ela sorrindo em meio aquela fila gigantesca). Por incompetênncia minha mesmo, a foto não saiu. Seria muito engraçado pois, ver a Mariana por esses arredores é coisa rara pra mim.

Então ela me passou um comprovante de meia entrada, explicando e eu ouvindo, mas eu estava meio tenso devido a muita gente (minha timidez atrapalha em alguns momentos). E ela, com aquela carinha de bichinho rosa e voz de criancinha: -Você tá entendendo o que eu estou te falando? E eu: - Sim, sim. Olhando para os lados (imagine um desenho coçando a cabeça, era bem assim).

Assistindo o filme, ela ficava imóvel, com a atenção focada em boa parte do filme. Mas reagia falando alguma coisa (às vezes eu não entendia, talvez eu esteja surdo mesmo) com uns sorrisos sexys. Mais ou menos no começo, previu uma cena que eu vi nos trailers - só que de uma forma um pouco diferente. Aí ela olhou pra cima com a cara de bichinho, tipo hunf, e disse: - Se você não tivesse visto o trailer não ia prever essa cena.

Como boa espectadora, fez referências a UFC (Agente Cross lutando com o lobo) e Crepúsculo (Cross subindo num galho de arvore).  E tinha momentos que ela ficava vibrando com as cenas (como a sequência da moto). Pô, ri demais. PQP!

E não posso deixar de mencionar suas habilidades especiais dignas de uma Mariana Facts. Não só é expert em deixar os amigos felizes como também faz tudo com amor e criatividade. Me ajudou colocando o canudo no meu copo de refrigerante e rasgou o saco de pipoca só para deixá-lo mais aberto. No final, me ensinou que se deve levar o lixo para o pessoal que faz a limpeza na sala.  Esta sim, uma moça de muita educação e disciplina. Eu fiquei bobo o tempo todo.

Se você tem uma amiga como essa, valorize viu. Eu realmente fico feliz por tê-la adotado só por esse dia.
Que Deus abençõe essas mulheres.

CARTAZES




TRAILERS



FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: THE BOURNE LEGACY
SESSÃO ACOMPANHADA: 7 DE SETEMBRO 2012 (ESTRÉIA) UCI NORTE SHOPPING - 16:15
DURAÇÃO: 135 MINUTOS
PAÍS: E.U.A. 
DIREÇÃO: TONY GILROY
GÊNERO: AÇÃO

ESTA POSTAGEM EU DEDICO A MARIANA  
MUITO OBRIGADO PELA SUA COMPANHIA!

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