domingo, 30 de maio de 2010

Dedo no Joystick: Bugs Bunny Lost in Time

Bugs Bunny Lost in Time

A Warner Bros sempre fez desenhos que agradaram e ainda agradam o público. Com seu humor simples e puro, cativou multidões. Por sua vez, o PlayStation fez sua fama com jogos tridimensionais e o estilo plataforma, fórmula que até hoje é usada. O que aconteceria se juntássemos essas duas coisas? O resultado é Bugs Bunny Lost in Time.



Bugs Bunny Lost in Time uniu o game estilo plataforma do PlayStation com o humor dos desenhos Warner, criando um jogo surpreendentemente bom.

Um belo dia, Pernalonga estava tirando férias quando se deparou com uma estranha máquina. Ao interagir com ela, foi transportado para "Lugar Nenhum", onde encontra com o mago Merlin, que explica que para Pernalonga voltar ao tempo presente, ele deve coletar cenouras douradas e relógios ao redor do tempo.

Depois disso, a primeira era para visitação é aberta - a era doa dinossauros - , representada por Hortelino. Logo no início, pode-se perceber o clima de comédia no ar, e ele vai te acompanhar até o fim do jogo. Elementos clássicos dos desenhos estão presentes por toda a parte, podem ser diálogos, trocadilhos, gravuras de animações, caixas ACME, bigornas, TNT, até o fato do esmagamento de inimigos e seus xiliques, e claro: muitos personagens Warner.


Assim começa

Assim termina

O jogo avança e muitas fases trancadas são mostradas, que só são abertas por intermédio da coleta de cenouras douradas. Se as cenouras douradas destravam fases, os relógios destravam as demais eras - o game é basicamente uma busca por itens - . Porém, existem locais e itens incessíveis no começo, que só se disponibilizam por intermédio de novos poderes adquiridos ao longo da partida. Esses poderes spo se encontram nas fases da idade média. Resumindo: é preciso coletar relógios para abrir os mundos, as fases dos mundos, por sua vez, só são abertas pelas cenouras douradas, e em algumas fases é necessário o uso de poderes adcionais. Percebe como está tudo interligado?

Pega, arrasta, carrega. É assim que as coisas andam por aqui.

Nem tudo são flores aqui, parece que a parte técnica foi esquecida. Não consigo definir os gráficos, às vezes parece ser cel-shading, às vezes não, é de confundir. As texturas são lavadas e lisas, quase não existem, veja o exemplo da água, uma grande "coisa" azul, sem movimento ou vida, mesmo o mar, permanece imóvel, parece só ser uma planice de horizonte azul e nada mais. A câmera é horrível, às vezes não dá para mexer, de forma que é preciso adivinhar o caminho. Fisíca também não foi bem aplicada, parece ser esquecida, em alguns casos chega a ser medonho, só vendo mesmo. É muito irritante o fato de que basta se aproximar de uma extermidade para que um salto automático seja feito, irrita, e pode acabr em mortes desnecessárias, que irritam ainda mais. Ao menos as músicas são boas, embalando sua exploração de forma agradável.

E lá vamos nós!

Por aqui existem muitos quebra-cabeças, piadas, tarefas, além de quase 500 itens a serem coletados. Um jogo que, com empenho, vai te entreter por muito tempo, e melhora mais se fizermos vista grossa para os erros tão presentes, por mais difícil que isso seja.
Ponto forte: Muitos itens para coletar e fases para explorar.
Ponto fraco: Erros técnicos irritantes.
Nota do Léo: 7,0
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